Gado roubado em Juína desperta discussão sobre problema grave na região noroeste

Cinco caminhões de gado. Esse o número contabilizado em mais um episódio de roubo de gado na região noroeste de Mato Grosso. A ação ocorreu na madrugada deste domingo, 10, na Fazenda Altina, de Osmar Queiroz, na linha do Rio Preto, a cerca de 20 quilômetros da MT 170, sentido Brasnorte, aproximadamente 45 quilômetros de Juína. Segundo a Polícia Militar, os funcionários foram feitos reféns.

Pecuaristas de várias regiões do país tem sofrido com os frequentes casos de roubos de gado. Embora o assunto seja tratado com reservas, produtores rurais de Castanheira contabilizam contínuos  prejuízos com a subtração de animais, diretamente de suas propriedades, principalmente na calada da noite.

Levantamentos efetuados por Sindicatos Rurais indicam que só no Estado do Rio Grande do Sul os prejuízos chegaram a R$ 70 milhões no último levantamento anual. Em Goiás, diante do avanço da prática, já foi criada a primeira Delegacia de Repressão aos Crimes Rurais do país. Na região de Uberaba, no Triângulo Mineiro, foram 109 furtos e roubos de gado em apenas um ano.

Há uma grande reclamação dos produtores rurais quando o assunto é discutido. Segundo eles, a maior parte das ocorrências de furto de gado é ignorada pela Polícia. A repressão é vista como algo fundamental. Citam como exemplo a criação da delegacia especializada em Goiás. Após instalada, houve uma redução do número de furtos de animais em mais de 60% nos 246 municípios do Estado. De acordo com Glaydson Costa Carvalho, delegado de crimes rurais, as prisões trazem alívio aos pecuaristas.

Com informações do Globo Rural