Final de semana em MT: Três atos de violência sexual e suas lições

RESUMO DA NOTÍCIA

Casos de estupros estão no topo das ações de violência do período pandêmico. Em Mato Grosso três casos, do final de semana, ilustram lições que precisamos aprender.
O que um jovem de 20 anos, residente em Sorriso, uma menina de 12 residente em Pontes e Lacerda e uma criança de apenas 04 anos residente em Cáceres têm em comum em relação a ação policial no final de semana em Mato Grosso? Todos foram alvo de um crime que tem alcançado proporções cada vez maiores desde o início da pandemia. Vamos aos fatos.

Em Sorriso, no domingo, um jovem de 20 anos, depois de comer um lanche, no centro da cidade, foi abordado por três homens que estavam no mesmo local e solicitaram carona. Pouco depois do trajeto ele diz não se lembrar de mais nada. Só que acordou, deitado num matagal, nas proximidades do Bairro Jardim dos Ipês, sem o carro, o celular e com dores. Levado ao Hospital, um médico constatou que fora estuprado.

Pontes e Lacerda, final de semana. Um homem de 27 anos foi preso numa operação policial. Ele estava sendo procurado depois de denúncia  de estupro de vulnerável contra a enteada, de apenas 12 anos de idade. O flagrante foi recente e resultou de sondagem da mãe da garota, desconfiada de que ela estivesse sendo vítima de abuso, por conta da atenção diferenciada que o acusado dava a mesma.

Jaciara, domingo, 24 de janeiro, Bairro Santo Antônio. Ao chegar em casa, por volta das 16 horas, uma mãe percebeu que um homem tentava enforcar seu filho de 04 anos. Depois, constatou-se que o mesmo tentara consumar um estupro. O acusado foi preso, depois de ser espancado por moradores, que acionaram a polícia.

Dos três casos, vistos de traz pra frente, velhas e oportunas lições: nunca deixe crianças sozinhas em casa, cuidado com quem você coloca dentro de sua casa e cuidado ao dar carona para alguém. As páginas policiais são pródigas em registrar ações comuns a esses cenários, muitas das quais com finais trágicos. Nos três destacados, oportuno lembrar expressão corrente no pós de casos que poderiam ter desfecho ainda mais cruel do que o estupro: “pior seria se pior fosse”.