Manifestantes de Brasília ressuscitam uma morta: um caso típico de Fake

RESUMO DA NOTÍCIA

Os casos de Dona Deolinda e Fernando Brondi depois da invasão dos 3 poderes em Brasília dimensionam o perigo.
Milhares de fakes, no cotidiano das pessoas, tem conseguido o feito de transformar mentiras em verdades de forma impressionante, especialmente quando muitos interesses estão envolvidos na esfera de poder, onde alguém precisa ser prejudicado.

O mais recente cenário dessa emissão em massa de fakes, alguns potencializados pelos chamados robôs, que chegam a multiplicar em milhões referências de identidades, que se manifestam especialmente nos espaços de comentários, como se fossem verídicas, é o do pós invasão dos edifícios dos três poderes, em Brasília, no domingo, 08, que produziu prejuízo de milhões ao erário público.

O assunto é vasto, mas dois exemplos de vídeos bastante explorados se destacam como ilustrativos. Segue:

Tem o caso da Dona Deolinda, que já morreu de AVC, no ano passado, e teve sua foto projetada numa fake que noticia a morte de um dos manifestantes presos em Brasília. Dona Deolinda se transformou em Dona Carmem. Mesmo com a Policia Federal desmentindo a informação, o fato foi até reportado pela deputada Bia Kicis, em plenário da Câmara Federal, que citou como fonte a OAB, que desmentiu qualquer publicação a respeito. Bia pediu desculpas, mas o vídeo de seu discurso explosivo circula nas redes, sendo reproduzido por milhares, como sendo uma verdade.

Se no caso de Dona Deolinda a família está sofrendo com a exposição indevida de seu nome e foto através de uma montagem, um caso particular tem dado dor de cabeça  e prejuízo a um publicitário. Fernando Brondi foi alvo de uma montagem, em que seu rosto é colocado “num corpo” de manifestante em Brasília, que teria se acidentado no meio da multidão. 

Brondi, na hora da manifestação estava em Araraquara, no interior de São Paulo, onde reside. Como pertence ao PT, a montagem tenta fortalecer a tese de que “infiltrados” deste partido teriam sido os depredadores.

Sobre os chamados “infiltrados” como fonte da lamentável destruição, centenas de vídeos mostram apoiadores do movimento em ação. Todas as imagens estão à disposição da justiça, revelando a farsa. Além da ingenuidade dos próprios envolvidos produzirem provas, existem fartas imagens dos mesmos em ação, nas câmeras existentes nos próprios locais. Se existem alguns do outro lado, certamente as investigações mostrarão.

A recomendação para as pessoas de bom senso é que pesquisem muito antes de postar um vídeo, texto ou foto nas redes sociais. O efeito de uma mentira na era da digital pode trazer danos irreversíveis.

Editoria do Castanheira News