Disputas de vice e do legislativo vão movimentar eleições em Castanheira

RESUMO DA NOTÍCIA

Embora as convenções partidárias só aconteçam a partir de julho, período pré eleitoral já define cenários em Castanheira.
Embora as convenções partidárias para as eleições municipais que acontecem no dia 06 de outubro só aconteçam a partir de julho, Castanheira, no noroeste de Mato Grosso, é um dos poucos entre os 5.568 municípios do país que algumas coisas já são certas. Ou quase certas!

A exemplo das eleições passadas, por exemplo, dificilmente o atual prefeito,  Jakson de Oliveira Rios Júnior, o Juninho, terá um concorrente. Existem ensaios de momento, um no âmbito do PL, novidade do pleito, que já cogitou, em reunião, lançar nome próprio. Dentro do próprio partido, porém, a sugestão não foi bem vista.

O nome de Juninho, que deve ter uma ou outra rejeição, afinal nem Cristo teve unanimidade, é o mais cotado na corrida por algumas razões. A principal, a boa administração, dando sequencia ao que já era bom, antes, com Mabel de Fátima Melanezi Almici. Ninguém esconde, mesmo os eventuais adversários, que o município vem de um ciclo incomparável de desenvolvimento ao longo de 12 anos a serem completados ao término da atual gestão.

Outro fator que torna o nome do atual prefeito praticamente único no pleito, pela segunda vez – caso aconteça – é o apoio do Governador Mauro Mendes ao seu projeto de governo. O atual governador é muito bem avaliado pelos locais, principalmente por aceitar alguns desafios que ninguém teve coragem de enfrentar, como a pavimentação asfáltica na direção dos municípios mais amazônicos do Estado.

Outra certeza para o eleitorado que se envolve com o tema é a de que duas disputas acirradas vão acontecer neste ano. Primeiro, pela definição do vice de Juninho. Nos bastidores comenta-se que até o PL já teria cogitado o posto, mas o cenário não é fácil, por conta de parceiros históricos da atual gestão também cogitarem, de olho lá na frente, um deles o MDB, do vice, de Graeff e Amilcar Rios, entre outros. 

Jandir Scheffler, um nome possível, não poderá concorrer às eleições, por estar na função em segundo mandato. Atuante parceiro, como voluntário, do setor de Obras,  pode ser o futuro chefe de gabinete de Juninho, uma vez que a função, que deu visibilidade ao próprio Juninho, voltará a ser ocupada. A escolha, porém, é uma incógnita, e movimenta as apostas de bastidores. 

Finalmente, depois da escolha de um nome para vice do atual prefeito, que deve concorrer a reeleição, embora se esquive em falar do assunto,  a disputa pelas vagas do legislativo será outro fator anti monotonia. Um dos principais, será o retorno de nomes fortes, inviabilizados nas eleições passadas em razão dos votos de legenda. Alguns pré candidatos estreantes cogitados neste período de pré campanha também prometem dar trabalho aos que buscam reeleição. E tem a visão questionável de alguns eleitores que defendem renovação total, contrariando a máxima de que não devemos trocar o certo pelo duvidoso. Enfim, emoções à vista!

Vivaldo S. Melo