Ainda das eleições: algumas alegrias e lamentos entre os castanheirenses

RESUMO DA NOTÍCIA

Reeleição de Janaina Riva para a Assembléia Legislativa e não reeleição da professora Rosa Neide movem sentimentos em Castanheira.
Entre os que acompanham as questões ligadas a política em Castanheira, alegrias e tristezas, marcam o “pós eleições”, como é natural em todos os pleitos. 

Entre as alegrias, está o fato de Janaina Riva, do MDB, vice-presidente da Assembleia Legislativa, ser a mais votada no Estado, com 82.124 votos. 

Sem representação no legislativo do Estado, a região noroeste tem em Janaina, com história política gerada a partir de Juara, uma grande defensora de seus interesses. Castanheira, onde obteve a maior votação (756 votos) é uma de suas referências.

Outra celebração aconteceu entre os simpatizantes da candidata Amália Barros, do PL, com domicílio eleitoral em Campo Novo do Parecis, que acabou conseguindo uma das vagas da bancada federal na Câmara dos Deputados. 

Jornalista, apoiada por Michele Bolsonaro, Amália esteve em Castanheira  durante a campanha, reunindo-se com apoiadores na residência do artesão Wagner Fernandes, o Aza. Ela obteve 70.289 votos no Estado. Em Castanheira, onde obteve 311 votos, só foi superada pela ex prefeita Mabel.  

Uma das grandes tristezas do pleito, além da não eleição de Mabel, foi a não reeleição da deputada federal professora Rosa Neide, do PT, terceira mais votada em Castanheira, com 253 votos e a mais votada no Estado, com 124.638 votos. Era uma das boas referências no atendimento das demandas de Castanheira. 

Rosa Neide era a única mulher na bancada mato-grossense em Brasília, que agora passa a ter duas: além de Amália, coronel Fernanda. 

Apesar da expressiva votação (foi a única candidata a ultrapassar a casa dos 100 mil votos) não conseguiu garantir um segundo mandado, pois a  “Federação Brasil da Esperança (PT-PV e PC do B), não obteve o quociente eleitoral necessário para sua reeleição. Muito querida entre os professores, pela marca histórica no pleito deve ter novos capítulos em sua trajetória política.