Trecho entre Castanheira e Juína volta a apresentar problemas, com tendencia de aumento, devido ao período de intensas chuvas
E um pesadelo volta a rondar os castanheirenses e outros usuários da MT 170 no trecho que liga o município a Juína e vice versa: o perigo das crateras na rodovia, menos de três anos dos serviços executados com a utilização, entre outros equipamentos, de uma fresadora, que permite o reaproveitamento de material, pelo processo da trituragem.
Com o período das chuvas tradicionalmente se estendendo, de forma mais densa, até março, “fechando o verão” como nos lembra clássico da MPB, a preocupação só aumenta. “Toda semana aparecem buracos novos”, observa um leitor do Castanheira News.
Quem faz o percurso, como taxistas e alguns trabalhadores que atuam em Juína e vice versa, corre os riscos comuns ao problema que perdura há décadas e já era visto como página virada, estando entre eles a possibilidade de acidentes, como os ocasionados pela perda de direção ao tentar desviar ou ao cair em buracos.
Outro problema são os prejuízos com os possíveis danos aos veículos, especialmente na suspensão, pneus e rodas, e o com o consumo maior de combustível, uma vez que rodovias danificadas forçam os motoristas a reduzir e acelerar constantemente o veículo, aumentando o gasto de combustível.
Claro que o cenário não é desesperador e nem de longe lembra o que já foi a rodovia em tempos passados, quando o trecho de 42 quilômetro chegava a consumir horas de viagem. Mas, pelo tempo de restauração da malha viária, absorvendo quase R$ 50 milhões, incluindo o trecho entre Juína e o Rio Juruena, no sentido Cuiabá, o cenário preocupa.
Segundo uma fonte ouvida pelo Castanheira News os trabalhos de restauração dos vários trechos que apresentam perigo, todos assinalados com um “X”, devem começar em breve. Certamente o período chuvoso tem dificultado o inicio.
Causas
De acordo com estudos, a incidência de buracos em pavimentação asfaltica, que obriga contínuas operações tapa buracos, inclusive nos perímetros urbanos, pode ser causada por falta de manutenção periódica chuvas e erosão - que agravam a situação - uso de materiais de baixa qualidade na pavimentação ou restauração e alto fluxo de veículos pesados, acelerando o desgaste da pista.