O Mato Grosso e o Mato Grosso do Sul estão unidos em uma iniciativa cultural que ganhará visibilidade nacional no próximo dia 23 de janeiro, na 25ª Mostra de Cinema de Tiradentes, Minas Gerais. Trata-se do curta metragem “Dois Bois”, dirigido pelo mato-grossense Perseu Azul.
O ator sul-mato-grossense Tero Queiroz está no elenco dando vida à “Miguel”, personagem que é irmão da protagonista “Joana” (Oz Ferreira). Na história, os dois são filhos de “João” (Antônio Alípio).
O ator sul-mato-grossense Tero Queiroz está no elenco dando vida à “Miguel”, personagem que é irmão da protagonista “Joana” (Oz Ferreira). Na história, os dois são filhos de “João” (Antônio Alípio).
Estão no elenco ainda: Sandro Lucose – dando vida à “Freitas”; Rafael Alves, vive o personagem “Dionísio”; José Diniz dá vida ao peão “Salustiano” e a personagem “Dona Branca”, encenada por Ádila Safi, sul-matogrossense de Dourados residente em Rondonópolis.
A Mostra de Tiradentes acontece na cidade de Tiradentes (MG), com início programado para a sexta-feira (21.jan.22) e segue até sábado (29.jan.22). Para assistir “Dois Bois”, basta que o interessado acesse plataforma www.mostratiradentes.com.br. A programação é gratuita. “Dois Bois” tem classificação indicativa de 14 anos.
O diretor Perseu Azul destaca que o filme “Dois Bois” aborda o tema da vingança, sobreposto por uma disputa parental, sublinhada de ciúme, inveja e sina. “Após passar toda a infância e juventude apartada de sua família, Joana retorna ao pantanal para cumprir o último desejo de sua recém falecida mãe”, é a sinopse do curta.
“O filme poderia acontecer em qualquer época após a invenção da pólvora, pois seu conflito central é atemporal, mas um dos veículos de cena denuncia que a história acontece ao redor dos anos 2000”, adianta o diretor.
O diretor Perseu Azul destaca que o filme “Dois Bois” aborda o tema da vingança, sobreposto por uma disputa parental, sublinhada de ciúme, inveja e sina. “Após passar toda a infância e juventude apartada de sua família, Joana retorna ao pantanal para cumprir o último desejo de sua recém falecida mãe”, é a sinopse do curta.
“O filme poderia acontecer em qualquer época após a invenção da pólvora, pois seu conflito central é atemporal, mas um dos veículos de cena denuncia que a história acontece ao redor dos anos 2000”, adianta o diretor.
Ao falar da estética do filme, Perseu revela que ambienta a história ficcional no gênero faroeste. “O filme é um faroeste, marcado por câmeras fixas, movimentos simples e quadros abertos que capturam a vastidão do Pantanal, fotografia dirigida por Renato Ogata”, resume.
Para chegar a esse resultado, Perseu explica que contou com a arte, minimalista, repleta de signos regionais, dirigida por Heitor Gomes. “Para a direção de som, contei com Matheus Lazarin, que nos ajudou a ouvir o Pantanal e trazer a atmosfera da fauna e sons geológicos para cada cena. A trilha sonora foi composta pelo maestro Murilo Alves, que além de excelente musicista é um grande pesquisador dos sons do bioma onde gravamos”, destaca.
Para chegar a esse resultado, Perseu explica que contou com a arte, minimalista, repleta de signos regionais, dirigida por Heitor Gomes. “Para a direção de som, contei com Matheus Lazarin, que nos ajudou a ouvir o Pantanal e trazer a atmosfera da fauna e sons geológicos para cada cena. A trilha sonora foi composta pelo maestro Murilo Alves, que além de excelente musicista é um grande pesquisador dos sons do bioma onde gravamos”, destaca.
O curta-metragem foi gravado em uma pousada há 50km de Poconé (MT), na Transpantaneira. O local, muito visitado por turistas, foi ocupado por uma equipe de 23 pessoas, incluindo elenco e equipe técnica.
Azul diz que o bioma se mexe inteiro e aprender a lidar com isso é essencial para o êxito do projeto. “É preciso aprender a lidar com os bichos, não só os jacarés, bandos de pássaros e cobras, mas também, e principalmente, com os insetos, como os carrapatos, além de todos os tipos de muriçocas, piuns, pernilongos, mutucas e borrachudos”, lembra.
Azul diz que o bioma se mexe inteiro e aprender a lidar com isso é essencial para o êxito do projeto. “É preciso aprender a lidar com os bichos, não só os jacarés, bandos de pássaros e cobras, mas também, e principalmente, com os insetos, como os carrapatos, além de todos os tipos de muriçocas, piuns, pernilongos, mutucas e borrachudos”, lembra.
Com MS Noticias