O decreto nº 17, recentemente publicado, definindo novas medidas temporárias e emergenciais de prevenção de contágio do nova corona vírus em Castanheira, trouxe dúvidas para os líderes religiosos evangélicos quanto a possibilidade de voltarem a realizar cultos nos templos. Pelo menos foi o que disseram três deles ouvidos pelo Innovare News.
Pelos termos do documento, no artigo 1º parágrafo segundo, o município suspende alvarás para a realização de eventos de massa, incluindo os religiosos, com público superior a 100 pessoas em espaços abertos e 50 pessoas em espaços fechados. Como algumas denominações realizam cultos com presença inferior a 50 pessoas em espaços fechados, em tese o retorno das atividades estaria autorizado.
Acontece que no mesmo documento, no artigo 2º, inciso VIII, define-se que os templos religiosos de qualquer crença poderão manter suas portas abertas simbolicamente, sendo vedada a celebração de cultos, missas e rituais.
Diante da dúvida imposta pelo confronto dos textos, há quem mantém a decisão de continuar sem celebração presencial. Neste caso, continuam usando as redes sociais para chegar até os fiéis, alguns com cultos ao vivo, via facebook e outros aplicativos. Por outro lado, alguns desses líderes já teriam realizado reuniões desde o último domingo, mesmo antes da publicação do decreto na última segunda feira.
Alguns líderes lembram o contexto mais amplo das decisões sobre o tema, como os decretos do governo do Estado de Mato Grosso, na direção da não realização, ainda, dos cultos presenciais. “A orientação em nossa denominação é esperar mais um pouco”, revelou o pastor Caubi Gonçalves de Araújo, da Igreja Presbiteriana Renovada, que tem realizado trabalhos diários de louvor e reflexão nas redes sociais.