Um dos momentos mais importantes do culto congregacional da Igreja Assembleia de Deus, ministério de Belém, o dos louvores, doravante, não terá mais o reforço de uma voz em Castanheira.
Faleceu neste sábado, por volta das 09 horas, quando se encontrava em Casa, no Bairro Santo Antônio, Cleide Maria Freire Moreira, 55, esposa de Valdomiro Soares Moreira, que tinha como prática de seu cotidiano, o bom hábito de cantar hinos, cada vez mais ausente nas liturgias e na vida diária dos cristãos evangélicos.
Os nomes de Cleide e Antônio lançam luz sobre a relação dos castanheirenses com o distrito juinense de Fontanillas, referência de chegada entre o final dos anos 70 e início dos anos 80 do século passado, na histórica balsa de Elizeu Rezieri. Lá se conheceram e casaram, estabelecendo-se , de imediato, em Castanheira.
Entre os amigos e familiares já tomados de saudade nesta segunda feira, 20, estão os filhos Daniel, Angelica, Edilson, Edivaldo e Wellington, este último conhecido funcionário da loja local da Gazin. O primeiro, por seu turno, liga-se a outro capítulo da história, pois é um dos filhos de Castanheira que nasceu no município, nos tempos do Dr. Jorge Arcos.
“Sobre Cleide Maria não é difícil falar”, lembra um dos irmãos de fé encontrados na Casa da Saudade. Os filhos e o esposo destacam o fato de ter sido, em vida, uma mulher de hábitos simples, adquiridos desde os tempos da infância, em Fontanillas, aprendidos dos ensinos dos pais, João de Andrade e Marinalva.
Cleide Maria, segundo os médicos, teria sofrido um enfarto. O sepultamento está previsto para as 14 horas desta segunda, no Cemitério Bom Jesus. Numa dimensão espiritual, segundo a fé cristã evangélica, o coro do céu ganha uma voz.