Um carro de som voltando a ecoar nas ruas a frase que logo no início da pandemia chegou a assustar alguns castanheirenses – “fiquem em casa” – não é uma iniciativa exagerada, em meio a tensão que tem tomado conta do país entre o negacionismo de uns e os exageros de outros.
O mais recente Boletim Epidemiológico emitido pela Secretaria Municipal de Saúde, no final da tarde desta sexta feira, 26, é preocupante. Nunca os índices estiveram tão altos no município de Castanheira como nos últimos dias, colocando-o no conceito de “risco alto” pela Secretaria de Estado de Saúde.
Entre o Boletim emitido há dois dias e o atual, 24 novos casos de contágio pela Covid 19 foram confirmados. Os casos ativos, evoluíram de 33 para 52 e os casos em monitoramento de 40 para 63. Esses são os parâmetros mais específicos para definir o avanço do vírus e todos alcançaram os mais altos índices em Castanheira.
Diante deste cenário, numa semana em que dois óbitos já aconteceram, a Secretária Municipal de Saúde, Ivania Tigre, e o prefeito municipal, Jakson de Oliveira Rios Júnior, tem solicitado a população que tome todos os cuidados para evitar um avanço ainda maior da doença.
"O ficar em casa, para os que podem, é fundamental no momento. E independente dos termos do último decreto, que ainda flexibiliza algumas atividades, é momento especialmente para que as pessoas ligadas a grupos sociais organizados usem de bom senso", alerta um médico ouvido pelo Castanheira News.
"O ficar em casa, para os que podem, é fundamental no momento. E independente dos termos do último decreto, que ainda flexibiliza algumas atividades, é momento especialmente para que as pessoas ligadas a grupos sociais organizados usem de bom senso", alerta um médico ouvido pelo Castanheira News.
Os números preocupantes de Castanheira foram divulgados no dia em que o país acusou a marca histórica de 4045 óbitos. No Estado de Mato Grosso são mais de 300 mil casos confirmados, levando as autoridades de saúde a fazerem apelos contínuos para que as pessoas levem a sério as medidas de biossegurança que tem sido exaustivamente anunciadas desde o início da pandemia, algo que alguns insistem em não fazer.