Eleições 2024: O que rola nos bastidores em Castanheira

RESUMO DA NOTÍCIA

Algumas novidades já alimentam rodas de conversas sobre o pleito eleitoral do próximo ano em Castanheira.
Embora em alguns cenários já haja movimentação em relação as eleições de 2024, quando os eleitores irão às urnas para escolher vereadores e prefeitos, em Castanheira ainda pouco se fala do assunto, pelo menos de forma pública. Nos bastidores, porém, algumas articulações e o tema já começam a ganhar forma. 

A grande novidade

A grande novidade do próximo pleito deve estar relacionada a fundação do PL no município. Os 67,42% do ex presidente Jair Bolsonaro e a forte influência do agro – segmento com altíssimo índice de comprometimento com o capitão – creditam a iniciativa. Uma fonte revela ao Castanheira News que faltam poucos detalhes para que aconteça o anúncio público. 

Representatividade no legislativo

Outra certeza é que deve haver mudança na representatividade partidária no legislativo castanheirense, por conta dos cenários regional e nacional. Além da possibilidade de alguma adesão ao PL, comenta-se nos bastidores que o União Brasil poderá ter representatividade nos seis meses que antecedem as eleições, período da janela partidária, em que os parlamentares podem trocar de partido sem perder mandato. A razão está na ligação de alguns vereadores com o governador Mauro Mendes, cujo governo tem aprovação de grande parte dos segmentos locais.

Quem pode perder

Do atual cenário analistas – leia-se frequentadores das rodas de conversas – argumentam que o PSD, que tem três vereadores na Casa, pode ter mudanças. O partido foi fortalecido no último pleito em Castanheira por conta das relações, à época, com ex senador Fávaro. Como este acabou integrando o grupo do partido que dá apoio ao governo Lula, inclusive sendo seu ministro, pode haver alguma perda. Como em política “tudo acontece ou nada acontece”, ninguém duvida na possibilidade, também, de alguma adesão.

PSB 

Com um único representante no legislativo (Marli Dias) e por ser partido da base de apoio de Lula, esses “analistas”  apostam em migração no PSB. A própria história política de Marli, segundo eles, aponta nesta direção.  Igualmente ninguém descarta alguma adesão, pois tudo dependerá do momento político. Um bom exemplo da instabilidade neste cenário está na composição dos parlamentares que apoiam o atual presidente da república na Câmara Federal, onde diversos interesses, principalmente do chamado “centrão”, dão a ele a maioria, na hora das votações de muitas pautas, na origem de 24 Estados,  ficando fora desta estatística apenas os Estados de Mato Grosso, Santa Catarina e Rondônia.

Prefeito

Como em 5.566 municípios do país, o pleito mais cogitado em 2024, do executivo, levanta muitas interrogações em Castanheira. Uma delas: alguém se habilitará a concorrer com Jakson de Oliveira Rios Júnior, o Juninho? Mesmo sua passagem pelo PT, por razões circunstanciais, e as fortes ligações dos eleitores locais com Bolsonaro, o projeto administrativo exitoso de Juninho e das duas administrações anteriores, da qual teve papel relevante, o credenciam a candidato a reeleição e com grandes possibilidades de vitória. 

Cabo eleitoral de peso

Com a criação do PL no município, dada como certa, um dos grandes cabos eleitorais em 2024 deve ser um nome que representa renovação no cenário politico do Estado. A deputada federal Amália Barros, com a segunda maior votação em Castanheira, já tem apoiadores conhecidos no município. Com base política em Campo Novo do Parecis, a parlamentar, que é do grupo mais próximo da ex primeira dama do país, Michele Bolsonaro,  esteve na comunidade em pelo menos duas ocasiões. 

Renovação

Embora alguns nomes do  legislativo castanheirenses estejam bem solidificados, com um “modus operandi” consistente no dia a dia, a projeção é que pelo menos dois novos nomes integrem a Casa de Leis a partir de 2024. No último pleito três chegaram lá. Marli Dias, hoje presidente da Casa, beneficiou-se da representação proporcional, mecanismo que assegura que nem sempre os mais votados para os cargos de vereadores e deputados estaduais e federais, se elejam. Marli, por exemplo, teve 118 votos. Nildomar Gusmão, com 208, e Everaldo da Ambulância, 143, não foram eleitos. Para a Câmara Federal, a professora Rosa Neide obteve mais de 124 mil votos, quando nenhum dos eleitos obtiveram mais de 100 mil. Pelo modelo de representação proporcional, contudo, ela não foi reconduzida ao cargo.