Editoria do Site Castanheira News
O assunto que mais projeta o nome de Mato Grosso, nas últimas horas, é a chacina ocorrida em um bar, no Bairro Jardim Lisboa, na tarde desta terça-feira, 21, em Sinop.
O assunto que mais projeta o nome de Mato Grosso, nas últimas horas, é a chacina ocorrida em um bar, no Bairro Jardim Lisboa, na tarde desta terça-feira, 21, em Sinop.
Dois indivíduos, identificados como Edgar Ricardo de Oliveira, 30, e Ezequias Souza Ribieiro, 27, após insucesso em dois momentos no jogo de sinuca, com dívida acumulada no primeiro de R$ 4 mil, utilizando duas armas, de curto e longo calibres, assassinaram sete pessoas, entre elas uma criança de apenas 12 anos de idade.
Entre os milhares de comentários, como reflexo do tempo estranho em que estamos vivendo, de forte apologia ao uso de armas, há quem minimize a tragédia com justificativas como: “quem manda zoar com Edgar e Ezequias por perderem no taco” ou “se estivessem numa Igreja não morreriam”.
O mais triste de tudo, porém, independente dos vários pensares, é a banalização da vida em nossos dias. Como destaca, num texto, Vinicius Webber, “o ser humano vem sendo apequenado em dignidade e se agigantando em maldade”.
A falta de tolerância tem sido constatada no dia a dia, nas redes sociais, em narrativas de violência, nas mais variadas formas. Exemplos não faltam do matar-se por muito pouco, sob o respaldo da insensibilidade crescente e justificativas inconciliáveis com o bom senso.
Existem várias explicações para este cenário e debates sobre eventuais caminhos para diminuir as animosidades entre os “seres humanos”, oriundos dos mais diversos pensares. Como manifestar-se é preciso, das explicações indicamos “a falta de Deus” e dos caminhos “o voltar-se para Deus”.