Quando algumas árvores foram cortadas, no final do ano de 2020, no início das obras de revitalização da Praça 04 de Julho, as contestações iniciais deixaram de existir, quando se informou que as mesmas estavam comprometidas e seriam substituídas. Uma delas, porém, uma palmeira imperial, na verdade pela metade, foi poupada. E lá vieram os porquês...
Castanheira, no noroeste de Mato Grosso, na região denominada como Amazônia mato-grossense, ainda tem algo raro que sobrevoa seu céu: as araras, especialmente de duas espécies. Tem até uma, de um garoto conhecido como Greique, que visita as casas. Come, bebe, brinca e depois volta ao seu lar de origem.
E não é que algumas, resolveram fazer da praça lugar de morada, especialmente na palmeira que foi poupada do corte? São de uma categoria de muitos nomes: de Canindé, de barriga amarela ou azul e amarela. “São lindas”, diz Rodrigo Nunes de Luna, em trânsito por Castanheira e que teve a atenção chamada para o que Ernane Leitner, com seu celular, conseguiu captar.
As Araras são da família dos psitacídeos, assim como os papagaios, periquitos, maritacas e outros, que também cruzam, costumeiramente os céus de Castanheira, especialmente nos finais de tardes. Voltando as araras, compartilham o mesmo céu com essas outras aves as de barriga amarela (ou azul e amarela) e as vermelhas.
Se pudessem agradecer, nossas araras diriam “obrigado” as autoridades do município que viram além das belas estruturas estáticas na reforma da Praça. Viram a beleza das araras, em parte de uma árvore que foi poupada.
