Morre pioneiro castanheirense que amava pescar

RESUMO DA NOTÍCIA

Mais uma página está sendo virada neste domingo, 05, na história dos pioneiros de Castanheira, com a morte de Antônio Carvalho dos Santos, vitimado por uma parada cardíaca.
Seis anos antes de Castanheira ser Castanheira, como município, Antônio Carvalho dos Santos, já era morador do local. Ele chegou a região em 1982, quando ainda se contava poucas residências, o que faz dele um pioneiro, pois só em 1988 o município seria emancipado de Juína

Neste domingo, 05, amigos e familiares despedem-se de sua presença física. Sim, pois ficam as lembranças de uma história que lhe confere a criação, com a saudosa Dona Aurea,  de 6 filhos, 11 netos e 3 bisnetos no outrora vilarejo formado a partir de um projeto de colonização no noroeste de Mato Grosso, na época do regime militar,  e que nem existiria não fosse o fato de consolidar-se como lugar de parada dos trabalhadores que abriam a AR-1, hoje MT 170, rumo a Aripuanã.

“Seo” Antônio, como era conhecido, fez parte do grupo de nordestinos do período de colonização. Era natural de Exu, Pernambuco, onde nasceu em 12 de abril de 1938, trabalhando num dos sustentáculos da economia regional, a agricultura e sendo um dos ilustres moradores do Bairro Santa Rita, onde residia, na Rua João de Bonna Sartori.

“Meu pai era tudo para mim”, diz o filho Lorival Carvalho dos Santos, destacando sua paixão pela pesca. Do avô, Jhony Max Carvalho dos Santos destaca: “Era e sempre será uma das pessoas mais importantes na minha vida, parceiro de todas as horas, terei ele em meu coração, eternamente!”. E entre os próximos, quando alguém pedir um sorvete, dificilmente não virá a memória a alegria quando lhe serviam o de leite condensado.

Se as coisas simples, no cotidiano, tocam o coração das pessoas, ficam a partir de agora, as marcas deixadas por Seo Antônio numa vivência onde o abraço, a boa prosa, a presença, o trabalho abnegado, coisas importantes, mas raras entre alguns, eram comuns. Seu corpo será velado até às 17 horas, na Casa da Saudade, sendo transladado, logo após, para o Cemitério Bom Jesus