Menos de 24 horas após o sepultamento de Gilson Gabardo Neneve, Castanheira recebeu a notícia da morte de mais mais um de seus cidadãos. Internada desde o dia 05, com diagnóstico de COVID 19, faleceu no início da tarde desta segunda-feira, 24, no Centro Covid, em Juína, Antônia Cardoso de Macedo.
O falecimento de Antônia, piauiense de Piripiri, onde nasceu em 6 de março de 1972, mantém uma tradição corrente entre as pessoas, em Castanheira. “Por aqui, a morte é solidária”, destaca um estudioso, lembrando que dificilmente morre apenas uma pessoa após o anúncio de um óbito.
Independente desta prosa, que está mais para uma lenda urbana, o fato é que esta experiência toca no coração das pessoas. “Era muito trabalhadora, fiquei muito triste com sua morte”, diz Maria Tigre, ainda impactada com a morte do irmão, Henrique, do cunhado Arrival, e do sobrinho Jadiel. Nas redes sociais, as primeiras manifestações seguem o mesmo caminho.
Entre os que mais lamentam mais uma perda para um vírus que insiste em ficar e do qual dizem estar vindo numa onda mais forte (queira Deus que não), estão os três filhos de Antônia, entre eles uma adolescente, de 15 anos, e um pré adolescente, de 12. Os rogos são para que se fortaleçam na dor e vençam com determinação os desafios por vir. Com tradição em apoio, a cidade fará sua parte.