Cachorros abandonados: Mezaque puxa a fila de adoções

E a história da cadela de rua, que deu cria a 7 cachorrinhos, no meio do mato, num dos raros dias frios em Castanheira teve novos capítulos, depois da última narrativa em nosso Site.

Recapitulando os anteriores: Vivaldo e Rosenir recolheram os animais do meio do mato, cuidando por uns dias, mas por já terem cachorros grandes – a maioria adotados – levaram para um lugar que julgavam mais seguro. 

No local, o Estádio Municipal, foram cuidados pelo casal e por algumas pessoas que por lá fazem caminhada.

Um dia, porém, moleques de rua atacaram os animais, só não levando a melhor porque a mãe-cachorra lutou bravamente.

Dois membros do Conselho Tutelar, do grupo de caminhada, levaram os animais para o órgão, anexo a Casa da Saudade, onde a mãe e os sete filhotes começaram a ser cuidados. 

Já grandinhos, teve início o processo de adoção, puxado pelo Mezaque, do Armazem No Mezaque, conhecido por seu grande coração. Adotou quatro dos sete, estimulado pela esposa e filhos. Um cunhado, o convenceu a entregar dois. 

“O importante é que sejam bem cuidados”, disse Mezaque, que não se opôs por já possuir outros cachorros. Não o fez sem conclamar a galera da casa a dar nomes aos animaizinhos: Pandora, Mel, Lili e Bob. 

Pesou também, segundo Mezaque, o fato do cunhado ser apaixonado por cachorros, a ponto de deixar que os que já tem durmam dentro de casa. 

Segundo Jandir Abreu, do Conselho Tutelar, outros dois dos pequeninos animais já estão com donos arranjados. Na conta, apenas um espera por adoção. “Essa cachorra é de sorte, foi bem acolhida e está sendo ajudada por pessoas de bom coração”, diz. 

Para encerrar a história, ainda queremos registrar a entrega do último filhote. Alguém se habilita a adotar?