Vôlei em Castanheira: prática necessita de incentivos

Nos últimos sábado e domingo, 19 e 20, aconteceu em Castanheira o 3º Torneio de Voleibol coordenado pela Secretaria de Esportes do município. Pela ordem, Liga de Justiça, Engels e Aripuanã no feminino e Aripuanã, Juína e E4B no masculino foram as melhores equipes. Todas são de Juína (1º e 2º lugares no feminino e 2º e 3º lugares no masculino) e Aripuanã (3º no feminino e 1º no masculino).

O que chama a atenção é que nenhuma equipe de Castanheira conseguiu ficar entre as melhores. Duas equipes competiram na categoria feminina (Castanheira e As Melindrosas) e uma na masculina. No caso do vôlei masculino, embora uma equipe levasse o nome do município, 99% dos atletas eram de Juína. “Só o Maurício era daqui”, lembra um torcedor. 

Na opinião de um praticante do esporte, o vôlei não está presente “como deveria” nos cenários que podem gerar maior estimulo à sua prática em Castanheira. “Ainda existe, porque alguns apaixonados por esse esporte se organizam para praticá-lo”, destaca um torcedor, ouvido pelo Innovare News.

“Não faltam projetos voltados para a prática do futebol, especialmente o de salão, em Castanheira. Mas, outros esportes também deveriam ser prestigiados”, sugere um leitor, consultado na manhã desta quarta-feira, 23. 

Já um praticante destaca que a prioridade em Castanheira sempre foi o futsal. “Temos muitos que amam o vôlei, o basquete, mas somos esquecidos. Persistimos no vôlei porque vivemos batendo em cima”

Na medida em que ouvimos pessoas, percebemos que o assunto é delicado. Muitos querem falar, mas rogam pelo anonimato. A lista de reclamações é extensa. Como “ajudar é preciso” registramos duas. “Não temos material”, diz um atleta do vôlei. “A praça, onde alguns gostam de praticar a modalidade de areia, sempre foi abandonada”, diz outro. 

Outro leitor destaca que um futuro melhor do esporte castanheirense em modalidades não estimuladas e algumas nem praticadas deve começar pelas escolas. A prática do vôlei, por exemplo, deve ser melhor trabalhada, até porque é matéria curricular. 

O especialista, Rubem Minagutti, consultado pelo Innovare News, destaca, por seu turno, que não se pode ignorar a importância das empresas se envolverem com projetos esportivos alternativos. De campeonatos internos a subsídios financeiros para atividades do gênero, muitas delas tem incentivado várias modalidades no país.