Para os moradores da Av. Carolina Rezzieri, em Castanheira, o ir e vir de máquinas, utilizadas nos serviços de preparação à pavimentação asfáltica nos últimos dias, pode levar a um questionamento: porque tanta terra sendo colocada, mesmo com a via já parecendo tão compacta?
“Todo asfalto é composto por cinco camadas”, lembram os manuais, sendo elas o reforço do subleito, sub-base, base, camada de regularização e revestimento. A espessura de cada camada vai depender dos itens avaliados na etapa de planejamento.
Contudo, duas etapas muito importantes para a qualidade do pavimento são a sub-base e a base. No momento os serviços se concentram na primeira, ou seja, na sub-base, que exige esse vai-e-vem permanente das máquinas e a colocação de muita terra.
“São essas etapas que fornecem uma superfície estável para suportar o novo pavimento”, destaca um trabalhador envolvido no serviço em execução, num dos poucos intervalos para tomar um café.
Se a sub-base e a base não forem compactadas adequadamente, a superfície do asfalto no topo não fornecerá anos de durabilidade. No caso da Carolina Rezzieri, por ser talvez a segunda via mais movimentada no perímetro urbano, depois do trecho da BR 174 que corta a cidade, o trabalho precisa ser cuidadoso.