A pandemia do novo coronavírus pode parecer fora de controle. Nos últimos dias o que se ouve é notícias de que o número de mortos tem aumentado. Em Castanheira, cresce o número de infectados. Mas, por outro lado, muitas pessoas receberam o diagnóstico positivo da doença e conseguiram se recuperar.
Um texto sobre o assunto lembra que lutar contra esse vírus pode se tornar uma provação assustadora, mas sempre existem lições de vida a serem aprendidas para os que conseguem um resultado feliz.
“Não quero levar pânico a ninguém, mas para que a doença seja vencida é muito importante que cada um faça o necessário, se cada um fizer a sua parte esse vírus logo passa”, conta Abenildes Evangelista Santana, o Santana, Policial Militar com 22 anos de serviço, residente também há exatos 22 anos em Castanheira, atualmente prestando serviços em Juruena. Ele resolveu contar sua experiência com o objetivo de ajudar a formar consciência entre as pessoas sobre os cuidados que precisam tomar e sobre a importância da solidariedade.
Santana relata que estava de licença do trabalho, acompanhando sua sogra em tratamento de saúde, juntamente com Luana Oliveira Neneve, sua esposa, em Cuiabá. Foi lá que Luana provavelmente adquiriu o coronavírus. Ele, por seu turno, poucos dias depois começou a sentir alguns sintomas.
Por mais que não faltem informações, as pessoas sempre querem saber detalhes sobre a experiência de cada pessoa. Santana não hesita em falar. Lembra que teve febre alta, dor de cabeça, cansaço físico, fadiga, falta de apetite, sede intensa e calafrios. A partir daí ele, a esposa e a sogra ficaram em isolamento, respeitando as orientações da equipe de saúde responsável pelo monitoramento.
Contando o tempo na capital do Estado, ficaram 37 dias sem contatos presenciais. “Chegamos a colocar cadeados nos portões, para evitar que alguém entrasse em casa”. Neste tempo a equipe da Saúde fez acompanhamento diário, se utilizando de todos os instrumentos de segurança.
Terminado o tempo de isolamento, Santana perdeu nove quilos. “A gente se debilita, mas agora já estamos bem”, destaca. Desejando que ninguém viva a experiência traumática, o policial alerta para as pessoas se prevenirem e seguirem as orientações dos profissionais de saúde.
“A Covid 19 existe e pode levar a morte, por isto, protejam-se”, conclui, externando o desejo universal de que descubram a cura logo, “para que possamos sair desta tensão”. Enfatizando a importância da solidariedade deixa uma dica: “quem conhecer alguém que está em tratamento, procure dar motivação, mande mensagem, faça uma ligação de apoio, procure usar as redes sociais, ampare, se for seu colega de trabalho, mostre a luz da esperança”.