Se há uma coisa que devemos tomar cuidado, é na hora de emitir opinião sobre o próximo. Existem algumas razões para este perigo:
Primeiramente, nunca sabemos de todos os fatos nem a totalidade das pessoas que julgamos. O rabino Hilel, a propósito, costumava dizer: “nunca julgue ninguém, até conhecer sua situação e circunstâncias”. Um homem de temperamento brando, por exemplo, não conhece as tentações e lutas daqueles que tem o temperamento sanguíneo. Quem é bem educado, tendo o privilégio de frequentar as melhores escolas, não conhece as tentações de quem é privado deste privilégio. Quem tem o privilégio de ter os pais cristãos, que amam a Deus, não conhece as tentações de quem cresceu sem conhecer a Deus. Quem tem lar, conforto, carinho, não conhece as tentações de quem cresceu sem esses benefícios. Na verdade, não conhecemos ninguém com profundidade!
Em segundo lugar, é quase impossível julgar de maneira absolutamente imparcial. Por isto, na Grécia antiga, os casos mais delicados eram julgados no escuro, para que os juízes não fossem influenciados por outra coisa a não ser os fatos.
Em terceiro lugar, ninguém é suficientemente bom para julgar alguém! Por mais que tentemos nos comportar conforme os parâmetros da ética cristã, sempre haverá algo em nós indicando que temos uma natureza pecaminosa. Por isto, no evangelho bíblico de Mateus, capítulo 7, Jesus Cristo, de forma sábia, observou que antes de julgar os outros, devemos olhar para nós mesmos.
Que a melhor atitude a partir de nós diante de situações que gerem julgamentos, seja, antes de tudo, orarmos a Deus, buscando sabedoria. Oportuno que nos lembremos, neste final de texto, de um episódio que teria ocorrido com Sócrates.
Certa vez um rapaz procurou o filósofo e disse-lhe que precisava contar-lhe algo sobre alguém. Sócrates ergueu os olhos do livro que estava lendo e perguntou:
“O que você vai me contar já passou pelas três peneiras?”
- Três peneiras? - indagou o rapaz.
- Sim! A primeira peneira é a VERDADE. O que você quer me contar dos outros é um fato? Caso tenha ouvido falar, a coisa deve morrer aqui mesmo. Suponhamos que seja verdade. Deve, então, passar pela segunda peneira: a BONDADE. O que você vai contar é uma coisa boa? Ajuda a construir ou destruir o caminho, a fama do próximo? Se o que você quer contar é verdade e é coisa boa, deverá passar ainda pela terceira peneira: a NECESSIDADE. Convém contar? Resolve alguma coisa? Ajuda a comunidade? Pode melhorar o planeta?
Arremata Sócrates:
Se passou pelas três peneiras, conte! Tanto eu, como você e seu irmão iremos nos beneficiar. Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e fomentar a discórdia entre irmãos, colegas do planeta.
“O que você vai me contar já passou pelas três peneiras?”
- Três peneiras? - indagou o rapaz.
- Sim! A primeira peneira é a VERDADE. O que você quer me contar dos outros é um fato? Caso tenha ouvido falar, a coisa deve morrer aqui mesmo. Suponhamos que seja verdade. Deve, então, passar pela segunda peneira: a BONDADE. O que você vai contar é uma coisa boa? Ajuda a construir ou destruir o caminho, a fama do próximo? Se o que você quer contar é verdade e é coisa boa, deverá passar ainda pela terceira peneira: a NECESSIDADE. Convém contar? Resolve alguma coisa? Ajuda a comunidade? Pode melhorar o planeta?
Arremata Sócrates:
Se passou pelas três peneiras, conte! Tanto eu, como você e seu irmão iremos nos beneficiar. Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e fomentar a discórdia entre irmãos, colegas do planeta.