Quem conhece a história de Fábio Marcelo Vaz, o professor Fábio, que já trabalhou na Escola Maria Quitéria, em Castanheira, sabe que se trata de alguém com um dinamismo intenso e diferenciado. Em Colniza, onde hoje reside, foi responsável, nos últimos anos, por diversas iniciativas voltadas para a comunidade.
Pensando em encontrar um jeito de servir ainda mais, além dos limites de sua área, a educação, onde atua como professor de Educação Física, ele resolveu se candidatar, pelo PSC, vereador nas eleições deste ano. A campanha, para quem acompanhou nas redes sociais, teve os traços de sua história.
Neste domingo, vieram os resultados. Com 397 votos, um a menos do que a enfermeira Nayara Beni, também de seu partido, que teve 398, ele não conseguiu chegar ao legislativo. A posição de Nayara? Foi simplesmente a segunda mais votada. O primeiro colocado, Valter, teve 497.
Quem vê a lista dos eleitos, vai encontrar vereadores eleitos, em Colniza, com até 126 votos. Eles, obviamente, não tem culpa. A questão está na legislação eleitoral, que leva em conta uma matemática difícil para o leigo entender. Até por isto, nas redes sociais, o que não falta, após os resultados, são questionamentos e até indignação.
Pergunte a qualquer eleitor sobre “quociente eleitoral”. Como outras questões do entorno de uma escolha eletiva, poucos sabem responder. Para a maioria dos eleitores, como na vida, vence quem consegue mais. No caso das eleições, isto se chama voto. Em Castanheira, Nildomar, candidato a reeleição, ficaria em quinto lugar, com seus 208 votos. Ficou em último.
Mais triste do que essa questão percentual, para alguns, é o fato de que geralmente quem consegue estar no topo das preferências é porque tem uma boa história para mostrar. Condição que, nas discussões sobre escolha, tem peso significativo. Em tempo: Nildomar, aqui, é do mesmo partido de Fábio. Alguém pode dizer: "é muito azar..."