Uma determinação da Secretaria Estadual de Educação (SES) no sentido de que pelos menos os professores da rede estadual voltem a trabalhar nas escolas, está sendo alvo de intensas críticas nas redes sociais.
Em Castanheira, professores das Escolas Maria Quitéria, Mário de Andrade e Paulo Freire já voltaram nesta quarta-feira, 21.
O problema é que uma das modalidades de ensino definidas para o período de pandemia é pelo sistema online. As escolas não têm computadores para que este trabalho seja realizado pelos professores. Na Escola Mário de Andrade, por exemplo, no Vale do Seringal, existem apenas dois computadores, segundo uma professora.
Atualmente os professores estavam trabalhando em Casa, comparecendo a Escola apenas por ocasião da entrega de material pelo sistema de apostilas, reservado especialmente aos alunos que não possuem computadores.
“Em casa, temos boa internet e computador e neste caso fica inviável leva-lo para a Escola”, destaca um professor.
Segundo pesquisa, o trabalho dos professores se tornou mais complexo com a pandemia, pois muitos alunos têm dificuldades em lidar com o programa disponibilizado para as aulas online. Além disto, não existe hora para atender os que têm dúvidas, que não são poucas.
“Temos sido procurados a qualquer hora por alguns alunos e até dado atendimento presencial, com todos os cuidados que o momento requer, para outros com dificuldade de aprendizado”, diz uma professora da Escola Maria Quitéria.
Além do limite da falta de material necessário para cada professor execute as tarefas online na instituição, na Escola Maria Quitéria reformas estão em curso, criando ainda mais dificuldades.