Sem Limites e Turma da Pedalada. Nesses dois grupos de ciclistas de Juína o empresário Gildo Zan ganhou companhia para chegar com frequência a Castanheira, onde mora a tia, professora aposentada Maria Izabel. Numa dessas tirou uma foto em frente a Castanheira, na entrada da cidade, nunca imaginando que vilarizaria nesta sexta-feira, 18, não pela alegria que ela estampa, mas pela lembrança de um momento que não mais se repetirá.
Atingido por uma tora, enquanto trabalhava, pela manhã, o “amigo boa gente”, como define com tristeza o companheiro de pedal Muskito, falando por seus companheiros, e o “amigo da gente”, como expressa o pastor Cauby, ex-funcionário, não resistiu aos ferimentos na cabeça, tórax, quadril e pernas causados por uma tora, que escorregou do caminhão, vindo a óbito.
Homem temente a Deus, ouvinte atento das homilias de sua igreja católica, tinha na esposa, Roseli, nos filhos Wilhan e Julian, nos país Matilde e José Zan e nos irmãos Ronaldo, Giane (residente em Barra do Bugres) e Gina (residente em Cuiabá), uma referência permanente de alegria. Agora, contudo, uma cadeira estará vazia, nas celebrações costumeiras da família, pioneira em Juina, depois de deixar o Estado do Paraná no início da década de 80 do século passado.
Com o irmão Ronaldo, Gildo formava até essa fatídica sexta-feira, uma dupla de referência de empreendedorismo, nos setores madeireiro e do agronegócio. “Eram muito amigos”, lembra a prima Juliana Maria Lisandro dos Santos. Sobre Gildo destaca: “estamos perdendo um ser humano incrível, exemplar, uma pessoa que fará muita falta em nosso meio”.