Mercado Para Todos completa novo ciclo em semana histórica

RESUMO DA NOTÍCIA

Uma das mais antigas lojas de Castanheira escreve mais um capítulo, num tempo que lembra outros dois.
O final da colocação de um toldo frontal, pela empresa Gerdan, nesta sexta-feira, 20, no Mercado Para Todos, na Av. 04 de Julho, no centro da cidade, acontece num tempo histórico para a família dos pioneiros José Leitner e Erna Sueli Leiter. Vamos aos fatos:

Ainda na primeira metade da década de 80 do século passado, José e Erna, chegavam em definitivo a Castanheira, movidos pelo mesmo ideal de seus conterrâneos paranaenses – eles oriundos de Nova Londrina - de construir uma nova vida no pequeno distrito da região noroeste de Mato Grosso.

Surgiria, ainda neste tempo, o Mercado Para Todos, uma das referências mais antigas de secos e molhados em Castanheira. No comércio, estabelecido  numa das ruas ainda poeirentas do lugar, transitavam, no dia a dia, os filhos Jocelito (Ito), Juliano, Jocafe e Josiane, esses dois últimos hoje residindo, respectivamente, em Cuiabá e Tangará da Serra.

Acompanhando um ciclo de muitas releituras estruturais na cidade, o Mercado começou, a partir de 2021, a ser literalmente reconstruído. O término do novo prédio, com a colocação de um toldo frontal, saudado pelos taxistas que costumam esperar seus clientes em suas instalações, por afinidade com os donos, acontece exatamente no dia em que Joselito, que continua na mesma rotina de décadas, completa 50 anos de idade.

Por uma dessas coisas do destino, Juliano Leitner, o filho caçula de Seo José e Dona Erna completaria, neste sábado, 21, quarenta e um anos. Nascido em 21 de maio de 1981, ainda quando jovem, em 1º de julho de 2004, sofreu um acidente de moto, vindo a perder a vida. 

Conhecido como “Ninja”, Juliano deixou uma enorme saudade no seio da família que vive, nesta semana, um misto de alegria, pela nova cara da Para Todos, e tristeza, pela lembrança de sua perda. Em sua lápide, uma expressão traduz o segundo sentimento: “Existem coisas e pessoas na vida que de tão boas não permanecem... passam!”.