Nicoli Pereira: Fé em Deus e trabalho em equipe

Castanheirense, nos dicionários, é um adjetivo de 2 gêneros relativo ou pertencente a Castanheira, uma localidade existente em algumas regiões, e ao habitante dessas localidades. Nicoli Pereira Brito insere-se no segundo sentido do termo. Lembra que teve o privilégio de nascer na cidade, no Hospital Santa Elias, há quase 3 décadas atrás. E, como gosta de citar: “pelas mãos do Dr. Jorge Arcos”, ex-prefeito da cidade, em duas gestões. 

E foi um prefeito que a escolheu para comandar uma das mais importantes Secretarias do município, considerando o seu perfil, com economia fundamentada no agronegócio. 

Na difícil missão de escolher sua equipe de trabalho, Jakson de Oliveira Rios Júnior, o Juninho, a indiciou, oficialmente, no último dia de 2020 para a pasta da Agricultura, da qual já fez parte. “Estou muito emocionada e feliz”, disse à época, ao Castanheira News. 

A mais jovem filha de Henrique Pereira – a outra é Mônica, “mãe de duas lindas princesas”, como gosta de mencionar – e Sonia Brito, desde muito pequena habituou-se com as práticas do campo.  O pai, natural de Montanha, Espírito Santo, faz parte de uma família ligada à pecuária. Foi deste campo de observação que nasceu o interesse em formar-se em uma área relacionada, a engenharia ambiental, onde graduou-se pela Unic, de Cuiabá. Antes de chegar lá, porém, gosta de lembrar dos anos e anos de idas e vindas entre a Fazenda Mimosa e a Escola Maria Quitéria, na cidade, onde estudou até a conclusão do ensino médio. Ela tinha apenas cinco anos, e os cenários do campo estavam no seu dia a dia.

Depois de formada, por quatro anos e cinco meses fez parte da equipe da Secretaria Municipal de Agricultura, sob o comando de Paulo Horodenski, com o qual sempre desfrutou de um bom relacionamento e teve um bom aprendizado. Não imaginava que sua história de ligação com o campo e sua atuação na Secretaria somaria, positivamente, para a escolha do novo gestor do município, ao definir como relevante o critério técnico. 

Cristã evangélica, pertencente ao rol de membros da Igreja Presbiteriana do Brasil, Nicoli, ao ser indagada sobre o futuro, em tempos marcados pelos indefinidos cenários criados por uma pandemia, é taxativa em observar que com Deus na frente e muito trabalho em equipe, terá condições de fazer o melhor pelos produtores rurais do município. “Um dos primeiros desafios será definir prioridades”. Otimista, por conta desta base, destaca: “faremos o que estiver ao alcance”. 

Desafiada a falar um pouco de sua vida pessoal, revela que gosta de ficar com os pais, na propriedade rural e reunir a família para uma boa prosa. Dos gostos, aprecia uma boa comida, especialmente o churrasco e o pão de pizza feito pela mãe, Sonia. A prática esportiva do momento é o pedalo com sua bike. Entre as diversões, aprecia ver o seu time do coração atuar nos campos de futebol. Indagada sobre qual, diz que se trata do melhor do Brasil. Como neste quesito não existe unanimidade, insistimos com o qual? “O Coringão, claro”, responde, aludindo ao Corinthians. 

Como o assunto do momento, infelizmente, é a pandemia em curso no cenário mundial, procuramos ouvi-la. “Temos aprendido a conviver com a distância física”, observa, enfatizando a relevância de um dos mandamentos maiores de sua fé, o amor. “Tem sido um tempo de amarmos mais uns aos outros”, opina. Destaca também a importância de se lutar contra o vírus. “Não sabemos onde ele está e com quem está”, diz, ressaltando a importância do cuidado.