Quando o assunto é “morte estúpida” dois elementos estão entre os maiores causadores: a bebida e o ciúme. Duas histórias recentes, em Mato Grosso, confirmam as estatísticas.
Em Querência, a 912 km de Cuiabá, uma mulher, Mônica Silva de Oliveira, 36, bêbada, no último domingo, foi morta pelo seu companheiro, depois que tentar alvejá-lo, com um tiro. O neto entrou na frente do avô, sendo atingido. Por sorte, conseguiu sobreviver. O avô, indignado perseguiu Mônica, matando-a a facadas.
Em Nova Ubiratã, Adailton Buchner não imaginava que ao namorar uma jovem, cujo nome não foi revelado, despertaria o ciúme de seu ex. Numa abordagem, na rua, nesta segunda, 11, depois de dizer “você acabou com minha vida”, o rapaz enciumado partiu para cima da jovem. Adailton, numa ação instintiva, entrou na frente, recebendo vários golpes, também de faca, morrendo no local.
No caso de ciúmes, todos os dias mais de uma tragédia é noticiada, depois de ser, literalmente, “uma tragédia anunciada”. As maiores vítimas são mulheres (95% dos casos). Neste caso, o chamado crime de feminicidio causa uma morte a cada 7 horas no país, tendo como fator principal, segundo estudos, o desejo de posse que muitos homens têm sobre as mulheres.
Manchetes recentes mostram um quadro preocupante, em relação ao segundo caso: “Rapaz aciona Polícia e confessa que matou a namorada após briga por ciúme”, “Homem confessa que matou ex-namorada por ciúme”, “Morre mulher que foi queimada pelo marido após crise de ciúme”, “Homem matou a namorada que conheceu há 15 dias por ciúme” e “Polícia acredita que namorada matou sargento da PM por ciúme”.
Pelo consumo de álcool
O álcool é a causa de aproximadamente 80 mil mortes por ano no Continente Americano e o Brasil é o 5º país com maior número de óbitos. Pela ordem em 2019 aconteceram 27,4 mil óbitos em El Salvador, 22,3 mil na Guatemala, 21,3 mil na Nicarágua, 17,8 mil no México e 12,2 mil no Brasil.
Texto Innovare News - Foto Ilustrativa
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