Tão logo terminou o pleito eleitoral, no último domingo, 15, o candidato eleito, Juninho, fez contato com a prefeita Mabel de Fátima Milanezi Almici, colocando-se à disposição para auxiliá-la na fase final de gestão. No dia seguinte, 16, já estava na prefeitura.
Segundo Juninho, ele não reassumiu a chefia de gabinete, que continua sob o comando de Raphael Nogueira. “Meu trabalho é voluntário e já tinha falado a prefeita que retornaria para ajuda-la”, destaca.
Mesmo sendo um período que os eleitos geralmente se dedicam a transição e especialmente na formação de equipe, Juninho mantém o foco sobre a gestão da qual fez parte ao longo de quase oito anos, por entender que o período de final de ano geralmente exige bastante trabalho.
Responsabilidade fiscal
A maior preocupação de momento de todos os prefeitos, inclusive dos reeleitos, é o cumprimento correto do orçamento, considerando as obrigações da Lei de Responsabilidade Fiscal. A pandemia tornou essa tarefa ainda mais séria.
“Estamos numa rotina muito intensa, inteirando-se dos números e discutindo as alternativas de praxe”, diz Juninho.
CNM
A Confederação Nacional de Municípios já disponibilizou uma cartilha para os novos prefeitos e os reeleitos, visando orientá-los sobre o tema, algo que vem sendo feito desde 2008.
Para o cientista político Nauê Bernardo, a medida é importante, lembrando que os gestores são transitórios. “Eles passam e o poder fica, então é preciso ter sustentabilidade nas políticas de cada um para que o quer for permaneça e o que for ruim não tenha continuidade”, destaca.
Sobre os que saem
O mesmo especialista chama a atenção para a importância da responsabilidade dos prefeitos que saem, para deixarem uma situação favorável para aquele que vai assumir o lugar
A expectativa da CNM é de que cada vez mais os gestores municipais tenham menos problemas com órgãos de controle. Sabendo disto, Mabel e Juninho focam no assunto como a prioridade maior do momento.