Flamengo, do Brasil, e River Plate, da Argentina, fazem às 16 horas (MT) deste sábado, 23, no Estádio Monumental de Lima, no Peru, a final do evento esportivo mais importante da América do Sul, a Copa Libertadores, primeira decisão na história em partida única.
Sensação do futebol brasileiro em 2019, o Flamengo busca o seu segundo título – o River o quinto – em meio ao furor de sua torcida, a maior do país, e com um cenário dividido em relação aos torcedores de outras equipes, mesmo sendo contra um time argentino.
Oziel Matos Holanda, advogado, residente em Dourados MS, depois de postar um emblema do seu time, o Santos, com o nome do River no lugar, foi exortado, a propósito, a deixar o clubismo de lado e torcer pelo Urubú, como é conhecido o rubro negro carioca. Mas, não mudou de postura. “Vai ser 2 a 1”, opinou ao Innovare News.
Seguem seu raciocínio Elder Soares, também santista e douradense, Robson Barros, conrinthiano residente em Marília, interior de São Paulo, ambos pensando no mesmo placar. Márcio Barbosa, rondoniense de passagem por Castanheira, arrisca um 3 a 1, observando que “o River é terrível, fica a dica!”.
Mas, é lógico que a maioria aposta na equipe brasileira. Entre esses está Acilon Almeida Meneses Filho, 53, farmacêutico-bioquímico, residente em Porto Velho, RO, que embora sendo torcedor fanático do Vasco da Gama destaca que “apesar da enorme rivalidade contra o Flamengo ao longo dos anos, torce pelo futebol arte, algo que o Flamengo vem praticando”. Evandro Aristimunha, professor, morador em Anastácio, MS, são paulino, também é só elogios: “o time tá jogando melhor do que a Seleção!”. Diferem no palpite: 3 a 1 e 2 a 1, respectivamente.
Mesmo corinthianos fanáticos, como Geosmar Gonçalvez, relações públicas do 7º Batalhão de Policia Militar em Aquidauana, no Pantanal; Laura Tozzi, residente em Campo Verde, que tem familiares em Castanheira; e Dany Rodrigues, castanheirense que faz o 9º Termo de Direito na Ajes, juram que vão vestir a camisa do grande oponente. As duas mulheres falam em 2 a 1. O militar, 3 a 1.
Como falar no que pensam os flamenguistas é pensar em algo exagerado, considerando o momento da equipe, líder com amplas vantagens do Campeonato Brasileiro e já aclamada, por alguns como campeã, fizemos contato com um torcedor que pode muito bem ser lembrado como um dos mais fanáticos do país. Basta uma olhada em seu face (Leo Lari) para se perceber o que é paixão por um clube. “Melhor time do mundo!”, “Uma verdadeira seleção!” e “Não tem time igual”, são alguns dos registros mais comuns de Leonardo Aquino, subtenente da Policia Militar em Maracajú, Mato Grosso do Sul.
Lembram do Márcio Barbosa, citado entre os “anti” do Urubu? Seu irmão, Lucas Barbosa Martins, 26, também de passagem por Castanheira, opostamente, está ansioso pelo jogo. “Sou Flamengo desde que nasci”, diz com orgulho. Entende, porém, que o time argentino é copeiro. Até por isto arrisca um simples 2 a 1, resultado dos mais citados entre os leitores do Innovare News.