Janeiro começa com aumentos em MT: tudo sobe!

Se o castanheirense encontrar alguma promoção a partir desta quinta-feira, 02, não deve pensar duas vezes, especialmente se a procura for por material de construção e produtos farmacêuticos. Com a reforma tributária do governo do Estado, que já está em vigor, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, ICMS, cobrado das empresas, vai subir.

Construir ou reformar a casa, deve ficar de 6% a 20% mais caro. O sindicato da categoria já emitiu nota sobre o impacto da medida, especialmente no bolso do consumidor.  Produtos como telha e tintas são os que incorporam reajustes mais significativos, com percentuais, respectivamente, de 7,8% e 9,9%.

O presidente da Associação dos Comerciantes de Materiais de Construção de Mato Grosso, Paulo Esteves, explica que até agora as empresas pagavam O ICMS no ato da compra do produto. Com a minirreforma tributária, o imposto será cobrado com base em um percentual aplicado em cima do valor pago pelo produto tributado.

Segundo seus termos, o empresário vai ter um crédito sobre a compra e vai pagar sobre a venda. A alíquota de 17% sobre a venda dos produtos é que vai gerar esse disparate grande de diferença, que vai acabar afetando o consumidor. Em relação aos medicamentos, um dos setores mais afetados, a previsão é de que os remédios vendidos no Estado fiquem mais caro entre 18% e 37%, segundo o Sindicato das Farmácias, Sincofarma. 

A Associação de Supermercados de Mato Grosso, Asmat, e o Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios de Mato Grosso, Sincovaga, que representam os supermercados e o comérgio varejista, dizem que o reajuste médio neste caso será entre 8% e 10%.