Quem faz qualquer percurso na região noroeste de Mato Grosso, nesta época, se deslumbra com a floração dos ipês, que acontece neste período seco do ano. No município de Castanheira, por exemplo, eles estão em todos os lugares, produzindo paisagens belíssimas, que muitos registram em suas redes sociais.
Essas árvores têm diferentes cores. O mais comum nesses dias, tem sido o amarelo. Mas, aparecem na paisagem, também, os ipês roxos, rosas e raramente os brancos. Dos amarelos, de forma emblemática, um dos mais bonitos a mostrar sua exuberância nesta semana, situa-se dentro do espaço do Cemitério Municipal. “O cenário é triste, mas esse ipê está dando vida ao local”, comentou um transeunte, enquanto registrava fotos com o celular.
Com a queda da umidade relativa do ar, copas amarelas, rosas, roxas e brancas tomam a paisagem e fazem refletir aqueles que encaram a seca apenas como tempo cinzento de queimadas e vegetação marrom. As cores vibrantes do gênero tabebuia spp., composta pelas variedades da planta, irrompem de junho a setembro.
Com a queda da umidade relativa do ar, copas amarelas, rosas, roxas e brancas tomam a paisagem e fazem refletir aqueles que encaram a seca apenas como tempo cinzento de queimadas e vegetação marrom. As cores vibrantes do gênero tabebuia spp., composta pelas variedades da planta, irrompem de junho a setembro.
Os ipês costumam florir em meses diferentes em algumas regiões. Geralmente entre junho e julho predomina o ipê roxo, entre julho e agosto, o amarelo, fim de agosto o rosa e setembro o branco e o amarelo novamente. Na paisagem local a predominância, no momento, é do amarelo. Mas, um especialista ouvido pelo Castanheira News destaca que nem sempre a florada dos ipês respeita essa sequência. “A influência determinante para que as árvores entrem em período de reprodução é o clima”, destaca.
Em texto sobre o tema, o Site Central Florestal observa que as floradas dos ipês costumam durar uma semana, em média, e variam conforme a pouca concentração de água na atmosfera. No caso do amarelo, ele pode se estender por até 10 dias e tem duas floradas, uma após a do roxo, em julho, e outra em setembro, quando se anuncia a chegada da temporada de chuva. Como a seca deste ano na região tem aumentado as angústias deste tempo de pandemia, que as floradas do momento atuem como atenuante e as de setembro tragam literalmente boas novas além das águas.