Uma menina de apenas 6 anos, levada para atendimento na UPA Sul, em Porto Velho, Rondônia, teria sido "estuprada" (termo usado pela imprensa daquele Estado) por um menino de apenas 7 anos, num condomínio popular da zona sul da capital rondoniense. A mãe da vítima acionou a Polícia para contar detalhes do fato, que teria ocorrido no último dia 08.
Segundo depoimento, a criança estaria brincando no local com outra irmã, de 13 anos, no parquinho do condomínio, quando sumiu. Ao ser procurada, foi encontrada no ato de abuso, praticado por um garoto que seria vizinho.
Flagrado, o acusado teria fugido. Ao saber, sua mãe teria dito, segundo relato dado à Polícia, que “ele tinha que pegar mulher mesmo”.
De acordo com a imprensa rondoniense, os policiais colheram as informações e registraram a ocorrência na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). A Policia Civil deve apurar os fatos.
NOTA
Por ser um fato raro, o Innovare News consultou pessoas da área jurídica sobre o ato ser caracterizado ou não como "estupro", considerando-se a idade do infrator. Segundo os consultados, trata-se de um ato infracional análogo ao crime de estupro.
"O fato de ser forçado ou não é irrelevante, pois na idade em questão não existe consentimento consciente" destaca um deles.
Do ponto de vista da psicologia o assunto é tratado com cuidado, pois existe uma linha muito tênue entre os chamados jogos/brincadeiras sexuais, característicos da fase, e o abuso sexual. Segundo a médica pediatra Sylvia Kowalski Pereira, o abuso pode ser uma reprodução do comportamento sofrido pelos que o praticam. "Isto não tem nada a ver com jogos", alerta.
Por ser um fato raro, o Innovare News consultou pessoas da área jurídica sobre o ato ser caracterizado ou não como "estupro", considerando-se a idade do infrator. Segundo os consultados, trata-se de um ato infracional análogo ao crime de estupro.
"O fato de ser forçado ou não é irrelevante, pois na idade em questão não existe consentimento consciente" destaca um deles.
Do ponto de vista da psicologia o assunto é tratado com cuidado, pois existe uma linha muito tênue entre os chamados jogos/brincadeiras sexuais, característicos da fase, e o abuso sexual. Segundo a médica pediatra Sylvia Kowalski Pereira, o abuso pode ser uma reprodução do comportamento sofrido pelos que o praticam. "Isto não tem nada a ver com jogos", alerta.