Semana termina com o anuncio do Programa Mundial de Alimentos, que tem a sigla WFP em inglês, como o vencedor do Prêmio Nobel da Paz 2020. O prêmio é merecidíssimo, por sua relevância especialmente no combate a fome no mundo.
Ele foi criado em 1961, após um apelo do presidente americano Dwight Eisenhower durante a Assembleia-Geral das Nações Unidas (ONU) daquele ano, para a formação de um “esquema para prover assistência alimentar através do sistema das Nações Unidas”.
Décadas depois, o WFP coleciona participações em socorro a emergências globais, com foco no atendimento de populações em zonas de conflito ou atingidas por catástrofes.
O trabalho do programa é pautado pelo 2º Objetivo Global Para o Desenvolvimento Sustentável (ODS) — erradicar a fome, promover a segurança alimentar e melhorar a nutrição da população global.
As ações do WFP são voltadas primeiramente para comunidades vulneráveis — dois terços delas, em áreas de conflito. Levantamentos da própria organização apontam que 15 bilhões de refeições são distribuídas pelo programa anualmente. Cem milhões de pessoas são beneficiadas.