“Bem ou mal, falem de mim!”. O velho dito tem ótimas referências à Castanheira, em tempos atuais. Ninguém contesta que o município tem ganhado nova cara, de tempos para cá: muitas ruas asfaltadas, muitas residências sendo construídas, obras como a nova Casa do Idoso, o terminal rodoviário, escolas (três em fase conclusiva), pontes – mais uma deve ser entregue na próxima semana -, um projeto de calçamento que deve começar pelo Bairro Santo Antônio, nova Creche, etc. “Nossa, a cidade está mudando muito, para melhor!’, avalia José Vicente, morador da Rua Francisco de Castro, no centro, depois de percorrer as ruas dos Bairros Santo Antônio e Guadalupe.
Mas, como o que é ruim ganha maior projeção, um transformador de energia queimado, na principal Escola da cidade, a Maria Quitéria, deu o que falar nas últimas semanas. O fato ganhou as redes e mídias sociais. “Até no G1 o assunto esteve em pauta”, diz um leitor. E diríamos que “até na TV”. O Canal Nazaré, de Juína, por exemplo, destacou o dilema enfrentado pela comunidade escolar, em reportagem onde alunos e o professor e vereador Louviral Alves da Rocha, que esteve na linha de frente das autoridades mobilizadas, reclamam da demora do Governo do Estado em apresentar soluções. “Nossas férias estão comprometidas!”, lamenta Beatriz Taína Monteiro Melo, uma das entrevistadas.
Na verdade desde o primeiro momento a diretora, Rosana Patrícia de Oliveira Procópio de Souza, tomou as providências cabíveis, dando ciência, em 29 de maio, à Secretaria Estadual de Educação, SEDUC, solicitando verba para compra de um transformador, anexando três orçamentos feitos junto a empresas de Juína. O projeto foi rejeitado, entrando-se num ciclo de espera. Finalmente nesta sexta-feira, 12, espera-se que o equipamento chegue a cidade, pelas rodas da Carvalima, vindo de Cuiabá. “Um carro desta empresa de transporte nunca foi tão aguardado!”, lembra um professor da instituição, observando que as aulas devem voltar na próxima segunda-feira, 15 de julho.
Lamentavelmente “um problema tão pequeno”, como cita o aluno Luca Eleto, numa reportagem televisiva, expõe negativamente a cidade. No começo do ano um maior, a extinção da Delegacia da Policia Civil, esteve em evidência. Neste caso, não houve solução, apesar de todo o empenho dos vários segmentos da sociedade. Os dois diminuem, conceitualmente, a gestão do governador Mauro Mendes, no âmbito da sociedade castanheirense, que acreditou no seu projeto de governo, conferindo-lhe maior votação nas últimas eleições, com percentual de 59,17%.
