Nem tudo o que parece é: a lição dos emojis

RESUMO DA NOTÍCIA

Sabe aquele emoji de duas mãos juntas, sugerindo prece? Originalmente ele não foi concebido com este propósito.
A expressão “nem tudo o que parece é” é bastante conhecida. Já nominou música, livros e até um filme. Talvez seja derivada da expressão clássica “quem vê cara não vê coração” ou as aparências enganam.

“O importante é que ela incorpora uma oportuna lição”, diz nosso leitor Acilon Almeida Menezes Filho, residente em Porto Velho Rondônia.

Como exemplo da pertinência do conceito podemos citar os sentidos reais existentes pelos famosos emojis, usados nas plataformas digitais, ou pelo menos o que passava pela cabeça de seus autores no ato da criação.

É o que pensam 100% dos castanheirenses consultados pelo Castanheira News nesta terça-feira, 02, sobre um deles, o de duas mãos, aparentemente de uma pessoa, juntas, na forma de prece. Para muitos é símbolo de gratidão.

“Sempre usei como forma de agradecimento por alguma coisa ou nos contatos pessoais ou nos recados em minhas redes sociais”, destaca um deles. 

No entanto, o que poucos sabem é que esse emoji foi criado para representar o gesto ‘high five’ (toca aqui, em tradução livre), nos Estados Unidos.

O emoji de olhos fechados com lágrima também é outro exemplo de uso incorreto. Muita gente entende representar um sintoma de gripe ou resfriado, ou mesmo um sinal de choro. 

Contudo, a expressão possui o nome oficial de “Rosto com sono”. O desenho aparece em mangás e animes para representar um personagem que está dormindo.

Exemplos do conceito não faltam, em todas as áreas da vida. O sorriso do palhaço de circo pode ocultar um coração triste. O cálice da canção de Chico não era o de vinho ou outra bebida, mas uma alusão, na ditadura, a mordaça da fala, e assim por diante.

Em resumo, de fato “nem tudo que parece é”.

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