Vivaldo S. Melo
Em 23 de outubro de 2012 o site da Igreja Presbiteriana do Brasil em Castanheira – o wwwipbcast.com.br, que não existe mais - publicava um texto em sua página de rosto destacando que “a casa de Ana Maria, no Bairro Guadalupe, em Castanheira, Mato Grosso, já era”. Três dias antes, dia 20, uma equipe de irmãos da Igreja esteve no local para derrubá-la. Usaram martelos, pé de cabra e até os pés, para demolir a construção, que ameaçava cair, a qualquer momento, sobre aquela humilde mulher e seus filhos.
Em 23 de outubro de 2012 o site da Igreja Presbiteriana do Brasil em Castanheira – o wwwipbcast.com.br, que não existe mais - publicava um texto em sua página de rosto destacando que “a casa de Ana Maria, no Bairro Guadalupe, em Castanheira, Mato Grosso, já era”. Três dias antes, dia 20, uma equipe de irmãos da Igreja esteve no local para derrubá-la. Usaram martelos, pé de cabra e até os pés, para demolir a construção, que ameaçava cair, a qualquer momento, sobre aquela humilde mulher e seus filhos.
Menos de dois meses depois, exatamente no dia 16 de dezembro, em cerimônia simples na Rua Limiro Rosa, s/nº, a casa era entregue. O benefício, fazendo parte do projeto “Resgatando a Cidadania, lançado pelo Conselho da Igreja, em parceria com a Junta Diaconal, foi resultado do empenho dos membros da Igreja que entenderam o apelo pastoral no sentido da Igreja ir além do mero discurso sobre o amor, mas ilustrá-lo com ações concretas.
Coincidentemente quando o som de fogos na cidade, pela conquista do Campeonato Mundial de Futebol pelo Corinthians, frente ao Chelsea, da Inglaterra, irrompia o silêncio da manhã de domingo, o Reverendo Marcos Nass, presidente do Presbitério Noroeste de Mato Grosso, PNMT, concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil que agrega as igrejas da região, falava da alegria de ver a IPC cumprindo a sua missão de assistir ao ser humano em suas necessidades.
Além da residência, Ana Maria foi contemplada com grande parte de uma nova mobília, doada por membros da Igreja e alguns amigos. Por outro lado, um grupo de profissionais se disponibilizou a prestar serviços gratuitos, como na área de odontologia, para toda a família.
“Resgatar a cidadania implica em oferecer condições dignas para que as pessoas vivam em sociedade. A iniciativa deste projeto é apenas um exemplo de que vários grupos organizados da sociedade, se quiserem, podem fazer algo por muitas dessas pessoas, independentemente da obrigação do Estado”, diz um dos coordenadores do projeto.