O núcleo das famílias Vargens e Tigre, formado a partir da união de Manoel Vargens e Geni Tigre, está contando os dias para a chegada do 20 de julho. Neste dia, no Clube dos 20, em Castanheira, no noroeste de Mato Grosso, acontecerá a abertura do I Encontro dos descendentes de Manuel Vargens e Geni Tigre (Vargens). O diferencial do evento será que até o dia 26, uma intensa programação será desenvolvida.
O patriarca deste núcleo, “Seo” Manoel, já inseriu seu nome na história do município, onde chegou em 1985, vindo de sua primeira parada em Mato Grosso, Tangará da Serra, e atraído por alguns dos filhos que já tinham escolhido a terra das belas castanheiras como lugar de morada. A partir da Fazenda Nova Esperança, esse baiano natural de “uma tal de Ribeira”, como lembram os familiares, expandiu seus negócios. Quando faleceu, em 14 de outubro de 2011, vitimado por um derrame cerebral, deixou aos filhos um legado hoje lembrado pelo nome de várias propriedades, entre elas as Fazendas Buri, Espírito Santo, Gata Manhosa, Paraíso, Preciosa, Primavera e Relíquia.
Descendente do português Francisco de Souza Pereira, era um homem bom de prosa, tendo sempre uma história diferente pra contar nas rodas de conversas entre os amigos e familiares. De seus gostos, são lembrados as noitadas de truco e o hábito de sintonizar o radinho de pilha, onde gostava de ouvir as músicas de Zico e Zeca, Pedro Bento e Zé da Estrada, Moreno e Moreninho, Zila e Zalo e Tonico e Tinoco, entre outros sertanejos.
Como no encontro não faltarão relatos do passado do casal, é possível que alguém lembre o gosto de Manoel pelas novelas. Ninguém ousava tirar um “sarrinho” no simpático cidadão, conhecido especialmente pela seriedade especialmente ao fazer negócios. “Para ele, negócio bom era aquele feito na certeza!”, destaca Maria Tigre Vargens Souza, a filha caçula. Os outros são Henrique, Sivaldo, Neuza, Elení, Lindaura, Aldecy, Ercílio, Nelson e Milton.
Sobre o evento em si, embora esteja na fase de elaboração, Mayara Vargens já antecipa alguns detalhes da abertura. O início será com um café, no final da tarde do dia 20 de julho, seguindo-se algumas homenagens aos filhos, inclusive uma “in memorian” a Josefa, já falecida. Logo após, haverá um momento de gratidão a Deus, finalizando com um jantar. Durante toda a semana, entre 20 e 26, uma programação diversificada será observada.
De acordo com os coordenadores, são esperados familiares de Mato Grosso, Espírito Santo e Pará, contados entre filhos, netos, bisnetos e tataranetos.
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