O movimento na pequena Rua Henrique Capixaba, no Bairro Santa Rita, nos altos de Castanheira, num empreendimento de lotes diferenciados, pela disposição e dimensões, vendidos pelo corretor imobiliário Jorge Marcantônio, indica que pelo menos em Castanheira o setor de construção civil vai muito bem.
A cidade é pequena, mas verifica-se há algum tempo uma realidade típica de grandes centros, que é a dificuldade em se encontrar profissionais do ramo.
Américo Jumes, 58, Neri Construtor, 52, e Djheidmisson Galdino da Silva, 31, os dois primeiros pedreiros e o último pintor, trabalham em três construções diferentes na área, onde uma residência está em fase de acabamento e duas serão erguidas a partir das próximas semanas. No entorno, o pastor Edson Marcos, da 1ª Igreja Batista de Castanheira, foi o primeiro a puxar o processo de construções.
Em vários pontos da cidade novas residências foram erguidas nos últimos meses e outras estão sendo erguidas, entre elas a do empresário Lenoir Maria, de forma que o castanheirense que deixou a terra e venha matar saudades, pode ficar surpreso.
A empresas que trabalham no setor de material de construção refletem o bom cenário. Até as que chegaram recentemente, como a Resolv, com foco em hidráulicos e elétricos, no centro da cidade, ampliam instalações diante da demanda. Neste caso, além de um anexo, estabeleceu um depósito, na Av. Castanheira. A Construforma, na Av. Gilio Rezzieri, adquiriu área, anexo a loja, para ampliar estoque e a Asa Branca, na Av. 04 de Julho, está de casa nova.
Apesar do “boom” de construções, como o forte da economia local gira em torno da pecuária, o ritmo pode diminuir um pouco, considerando os preços do boi no momento, em queda livre. Pelo menos um pecuarista, com projeto de construção já alinhado, destaca que vai esperar um pouco para somar-se aos que já estão gerando empregos em alta escala no município, a ponto de ser difícil encontrar mão de obra disponível.
Uma equipe de construtores com base em Rondônia, responsável por várias construções nos últimos anos em Juína e Castanheira – por aqui foram seis residências e uma Igreja (a Nova Canaã) – é um bom exemplo do que acontece em Castanheira. Na cidade onde residem, no interior daquele Estado, o momento é de recessão.
“Aqui em nossa cidade só tem aparecido pequenos serviços”, diz Márcio, o Careca, integrante da família. Ele pede até para registrar seu telefone, pelo desejo de voltar. Como em Castanheira “tem lugar para todos”, como observou um empresário do setor de construção civil, atendemos o pedido: (69) 9293 7367.