O grupo de castanheirenses que usa a pista do aeroporto da cidade para caminhar, nos finais da tarde, e aqueles que pela manhã fazem o mesmo no centro da cidade, na Praça 04 de Julho, são parte de menos de 40% de brasileiros que têm se exercitado durante a pandemia.
Pesquisa que acaba de ser divulgada sobre as mudanças vivenciadas no período entre 24 de abril e 8 de maio, com 44.062 pessoas, sob coordenação da UFMG, Fiocruz e Unicamp traz indicadores impressionantes sobre o impacto do coronavirus na vida como um todo.
Os reflexos da pandemia podem ser sentidos especialmente na saúde e na economia, em parâmetros como humor, emprego, entre outros.
No primeiro caso, 29% dos entrevistados, via internet, relatam que a saúde piorou. Entre as pessoas diagnosticadas com depressão, 47% informam que a saúde piorou. Dos que enfrentam algum problema crônico, como coluna, 50% relatam aumento da dor.
Economicamente, 55% das pessoas relatam diminuição da renda familiar e 7% ficaram sem rendimento.
Seguem alguns resultados
- 60% estão ficando em casa maior parte do tempo.
- 17% observam isolamento rigoroso.
- 40% revelam que estão mais tristes
- 29% relatam problema com a qualidade do sonho
- 5% estão consumindo mais alimentos não saudáveis
- 18% de aumento na ingestão de bebida alcoolica
- 22,5% estão mais tempo usando tablete ou computador
- 62% não estão se exercitando