O eleitor mato-grossense poderá ir às urnas num prazo de 40 dias, retroativo a última terça feira, 10, quando o Tribunal Superior Eleitoral, TSE, por 6 votos a 1, confirmou a cassação do mandato da senadora Selma Arruda, do Podemos, e seus dois suplentes, por crime de caixa 2 e abuso econômico nas eleições de 2018.
Selma foi a mais votada para o Senado em Mato Grosso, obtendo 678.542 votos, o que representou 24,65% dos votos válidos. Em Castanheira ela obteve a terceira melhor votação – 1.023 votos – num pleito em que Carlos Fávaro, do PSD, com 1.274 foi o mais votado.
Fávaro pleiteava o cargo, interpondo recurso no TSE, tendo apenas o voto do ministro Tarcísio Vieira em seu favor. A decisão foi por uma nova eleição dentro de 40 dias. Neste ínterim o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, do DEM, será notificado, após publicação do acórdão do TSE, devendo suspender o salário de Selma e afastá-la em definitivo do senado, e tornando-a inelegível por 8 anos.
A chapa encabeçada pela senadora foi cassada por causa de gastos no valor de R$ 1,2 milhão na pré campanha, período vedado pela Legislação Eleitoral. O valor também não foi declarado na prestação de contas oficial da campanha.