Às 10 horas desta sexta-feira, 1º de novembro, com sepultamento no Cemitério Bom Jesus, encerra-se o último capítulo, o de um tempo presencial, da história de Cleuza Cardoso Rossi, que no dia 17 de maio deste ano completou 70 anos de idade. Ontem, por volta das 8h30h, no Pronto Atendimento da cidade, ela deu seu último suspiro, depois de sofrer um infarto.
Dona Cleuza, que aparece na foto ao lado da neta Kézia Paula, era participante ativa das programações do Clube da Melhor Idade de Castanheira, especialmente os animados bailões das quintas feiras, e fazia parte do grupo de primeiros moradores da cidade. “Chegamos em Castanheira em 1982, quando existia apenas algumas casas onde hoje é o centro”, lembra o filho Claudinho, o mais velho dos quatro irmãos, à época com 15 anos de idade. “Éramos seis: além de mãe, meu pai, Jesus João Rossi – empreiteiro e carpinteiro dos bons – e meus irmãos Nei, conhecido como Nei Posseiro, Claudineia e Clair, procedentes de Tangará da Serra, onde moramos numa Fazenda por 9 anos, depois de deixarmos Maringá, no Paraná, nossa terra natal”, destaca.
De fé católica, deixa dez netos e dois bisnetos. “E uma grande saudade”, lembra uma das amigas presentes no cenário das últimas despedidas, a Casa da Saudade, no centro da cidade. “Pra ela não tinha tempo ruim, estava sempre alegre e era muito vaidosa”, destaca outra. De sua trajetória são oportunas as palavras de Sêneca, que registrou em seus escritos que “vivemos como se fossemos imortais e morremos como mortais que somos”.