Casterleite aposta em novos produtos; leite zero lactose é um deles

Poucas coisas enchem de orgulho o castanheirense como entrar em qualquer supermercado do Estado e encontrar, no setor de frios e Laticínios, a marca Casterleite. Com um mix de mais de 30 produtos, que inclui, entre outros, mussarela, queijo nozinho, manteiga, bebida láctea, queijo coalho, queijo parmesão, queijo de Minas, provolone, requeijão cremoso catupiri, requeijão cremoso tradicional e cheddar,  a empresa sob comando de Lenoir Maria, tendo sempre ao lado o filho, Lenoir Jr., começa a produzir, a partir desta semana, soro de leite em pó.

Instalações ampliadas para novo produto
Instalações ampliadas para novo produto

Sobre o novo produto, Junior está animadíssimo.  O soro de leite em pó é utilizado como insumo por panificadoras, fábricas de chocolates, sorvetes, ração animal, biscoitos recheados, iogurtes e isotônicos. A unidade de secagem da Casterleite foi construída numa estrutura  de 1.200 metros quadrados,  anexa ao complexo atual, que tem 1.300 metros. Possui dois blocos principais, comportando linha de produção e estocagem.

Segundo Junior, o projeto representa um avanço no aspecto conceitual de empresas do gênero na região noroeste de Mato Grosso, porque ao aproveitar comercialmente o soro de leite, impede que seus resíduos afetem o meio ambiente. “Continuamos nossos esforços para sermos uma empresa ecologicamente correta”, destaca.

Leite A2

Vacas com gene A2A2 na Fazenda Toca da Onça
Vacas com gene A2A2 na Fazenda Toca da Onça
Se o soro de leite em pó representa a novidade do hoje, o Laticínios Casterleite já se prepara para dar os primeiros passos na comercialização do leite A2. Isto porque alguns produtores castenheirenses, especialmente um dos pioneiros da pecuária leiteira, Alécio Rios, já possuem matrizes com essa gene, que produz leite para pessoas que possuem alergia às beta-caseinas, que correspondem a 30% das proteínas do produto. As vacas foram adquiridas do plantel Cinco Estrelas, referência de qualidade entre produtores e bastante respeitada pelo setor lácteo do país.
Referindo-se ao empenho do proprietário da fazenda Toca da Onça, Lenoir observa que o A2 é o leite do futuro, e quem já começa a explorar a sua produção sai na frente e terá resultados promissores em futuro próximo. “É um importante nicho de mercado”, observa. Daí o interesse da Casterleite em dar um passo na direção de sua comercialização.