Castanheira: vereador cobra posição sobre preços praticados pela Energisa

Na sessão da Câmara de 7 de outubro último, a vigésima oitava do ano, o vereador Nildomar Gusmão de Souza usou o tempo de deliberações pessoais para falar do descontentamento geral da população em relação as taxas cobradas pela concessionária Energisa-MT e da necessidade da Casa se posicionar. 

Nildomar não está só em sua queixa. É possível dizer que o grupo Energisa, quinto maior no número de clientes no país, tem enfrentado severas críticas em todos os Estados onde atende. Em Rondônia, uma CPI foi constituída na Assembleia Legislativa. Mato Grosso e vários outros Estados vão pelo mesmo caminho.

A partir de Rondônia, onde os debates tem sido tensos, repercute depoimento de um técnico do Instituto de Pesos e Medidas, IPEM, segundo o qual teriam sido identificados relógios que marcaram 40% a mais do que o consumo real.  

Por outro lado, dados coletados por deputados interessados na matéria indicam que o aumento da tarifa no Estado de Mato Grosso chegou a 36,17% acima da inflação. 

Segundo informações, abaixo assinados estão sendo feitos em vários municípios e os registros de ocorrências no Procon colocam a empresa como campeã de reclamações em Mato Grosso. 

Funcionários

Quem comparece ao escritório da Energisa em Castanheira, na rodovia AR-1, percebe que algumas pessoas tem se exaltado por conta desta realidade. Neste caso, cabe lembrar que os funcionários apenas cumprem atribuições. O atendimento ao público, por exemplo, é feito por uma empresa terceirizada, de Palmas, TO. “Mas, quanto a Energisa, está demais!”, desabafa um consumidor.