Emporcalhar. Este verbo transitivo e pronominal define um sentido impactante, pois designa o ato de fazer com que algo fique sujo ou causar uma sujeira que se assemelha a de um porco. Como a ideia de jogar lixo parece não surtir efeito na comunidade castanheirense – pelo menos para alguns - o termo foi usado por um cidadão que fazia uso da região do Aeroporto para suas caminhadas diárias, justificando o fim da prática, pelo menos por lá.
Ele e alguns familiares, cujos nomes roga para não registrar, não suportaram o mau cheiro que exala em vários trechos da pista ou da estrada vicinal paralela que dá acesso a algumas propriedades rurais.
Um funcionário da Vigilância Sanitária, ouvido pelo Castanheira News, diz que já chegou a flagrar um dos agentes contumazes em jogar lixo na região. Numa abordagem, mostrou as consequências desastrosas para a saúde das pessoas, pois a partir daquela região mosquitos transmissores de várias doenças costumam se proliferar.
“A Prefeitura Municipal costuma fazer limpezas periódicas na região, mas passado um tempo, o lixo volta, porque as pessoas continuam a jogar lixo por lá, muitas vezes em plena luz do dia, sem nenhum constrangimento”, destaca um leitor, indicando o que é comum ser encontrado: restos de material de construção, restos de animais mortos, restos de comida, entre outros. "Não poupam nem o leito do córrego que corta a região", observa.
Futuro
Segundo fontes ligadas ao novo prefeito de Castanheira, Jakson de Oliveira Rios Junior, o Juninho, estuda-se a possibilidade de um projeto de calçamento lateral na Av. Carolina Rezzieri, visando facilitar as caminhadas que muitos castanheirenses estão fazendo na própria pista.
Se a prática de “emporcalhar”, de parte de alguns, se manter, o fluxo poderá ser bem menor, por conta do mau cheiro e dos riscos à saúde.