A Câmara Municipal de Castanheira, presidida por Amilcar Rios, reinicia as atividades legislativas nesta segunda feira, 17, a partir das 19 horas, no Plenário das Deliberações Adamastor Batista de Miranda, com a primeira sessão ordinária do ano. Além dos trabalhos normais exigidos do cargo, os edis devem se movimentar muito em 2020, não apenas pelo fato de acontecer mais um pleito municipal, mas por conta de algumas mudanças nas regras eleitorais.
Embora alguns já cogitassem a mudança de sigla partidária antes do novo cenário, com o fim das coligações na disputa proporcional para o legislativo cada partido terá que apresentar uma lista maior de candidatos. Na prática isto fortalece as chamadas legendas maiores e acirra as disputas internas.
Embora ninguém se pronuncie, o PMDB, partido do vice-prefeito Jandir Scheffler e da ex-prefeita Zilda Stangherlin, que hoje não tem nenhum representante na Casa, pode ser uma das referências mais buscadas em Castanheira. O ex-vereador e ex-candidato a prefeito Lauro Ramos, foi o primeiro a se filiar no partido.
As novas regras também impõem aos partidos uma corrida interna maior pela busca de mulheres dispostas a se lançar em campanha. A partir deste ano cada legenda, de forma independente, deve ter ao menos 30% de nomes femininos nas urnas. Partidos que não alcançarem esse percentual vão ter que barrar homens na eleição. Em Castanheira a atual composição da Câmara tem quatro mulheres entre seus nove componentes: Amaziles Eleto Vilarino, Lurdes Rodrigues Vaz Servino, Merciane Dias Costa e Simone Schafell Nogueira.
Em termos partidários, hoje, o Partido dos Trabalhadores, da prefeita Mabel de Fátima Milanezi Almici, é a sigla com maior representatividade. São três vereadores: Amaziles, Juares e Merciane. Em seguida vem o PDT, com dois: Lurdinha e Nildomar. PR, com Amilcar, PROS, com Lourival, PSDB, com Simone e DEM, com João Carlos Maria, o Palito, completam a lista, com um representante cada.
Como é comum em todo pleito, outra cogitação é o possível lançamento de nomes para a disputa de cargos do Executivo, onde as alianças na chamada majoritária continuam permitidas. Até o momento, porém, ninguém oficializou a possibilidade de pré candidatura numa corrida onde é preciso sabedoria para se posicionar num cenário onde “o apressado como cru” e “quem sabe faz a hora, não espera acontecer”.