As questões climáticas, prioridade na agenda internacional, tem afetado de forma preocupante o município de Castanheira, a exemplo de outros, país afora.
Nos últimos anos, várias tempestades têm causado estragos grandiosos no município. O mais recente cenário de destruição aconteceu na noite da última segunda feira, 14, quando dezenas de residências sofreram danos, com prejuízos irreparáveis especialmente para muitas famílias em situação de vulnerabilidade social.
Em contato com várias dessas famílias nesta terça-feira, 15, observando “in loco” situações dramáticas, o Site Castanheira News ouviu o clamor de muitos castanheirenses por alguma forma de apoio para reconstrução de suas residências.
Mesmo famílias que não fazem parte do Cadastro Único, que tiveram prejuízo, falaram das dificuldades para “colocar a casa em ordem”. Um cidadão observa que pensou em recorrer ao “empréstimo consignado”, recentemente aprovado pelo governo federal, mas lembra que os altos juros não compensam.
Depois dos contatos, o Site Castanheira News, consciente de seu papel de somar com as boas ações no município, encaminhou a dois vereadores a possibilidade de encaminhamento ao executivo da seguinte indicação:
“Com as mudanças climáticas em curso no mundo, tem sido cada vez mais comum a incidência de tempestades em diversas regiões do país, incluindo o Estado de Mato Grosso, que acabam deixando rastros de destruição. Em Castanheira o fenômeno é real e tem trazido sérios transtornos especialmente às famílias de baixa renda, tornando difícil a compra dos materiais necessários para reconstrução de suas residências.
Diante deste cenário, sugerimos ao executivo municipal que disponha de um fundo especial para estas situações, contemplando especialmente os cidadãos cadastrados no Cadastro Único (CAD) ou disponha de um depósito com os materiais necessários de uso em situações emergenciais (especialmente telhas) como a verificada na noite do último dia 14 de novembro, quando dezenas de casas foram danificadas, em vários Bairros da cidade, obrigando muitos moradores a extrapolarem seus orçamentos, de última hora, diante da urgência imposta pela situação.
Entendemos que a medida, já adotada em alguns municípios, direciona um olhar mais humano sobre os mais necessitados e se insere no espírito de qualquer gestão que se empenha pela diminuição das desigualdades sociais”.