Afirma-se que Deus define missões comuns e especiais aos seus filhos. Dedicar-se inteiramente a família, deixando bons frutos, incorporando um pouco das duas coisas, foi a missão de Maria José Silva Moreira, 88 anos, filha de Itaiçu, Bahia, radicada em Castanheira desde 13 de junho de 1992.
No final da tarde desta segunda-feira, 26, por volta das 17h30, lembrando expressão do apóstolo Paulo, ao qual conhecia em anos de vivencia guardando a fé, ela completou sua carreira, que incluiu a educação de cinco filhos, entre eles a saudosa professora Aleuda, que dá nome a uma das ruas de Castanheira e participação ativa na vida de 10 netos, que lhe renderam cinco bisnetos.
Dona Zezé, como era conhecida entre amigos, familiares e irmãos de fé, debilitou-se muito, a partir de sessenta e dois dias atrás, quando perdeu seu companheiro de toda uma vida, Valdivio Dias Moreira, cuja história pode ser conhecida no texto “Dia de adeus ao Fé em Deus”, numa alusão ao apelido vinculado ao nome Sítio na Linha 01, na zona rural de Castanheira, referencia familiar no município.
Na medida em que são desafiados a falar de “quem foi Dona Zezé”, os familiares listam adjetivos comuns, indicando a força de seu papel: carinhosa, cuidadosa, sempre pronta a servir, sábia, entre outros. “Muito calma, nunca alterava a voz para ninguém e sempre tinha um bom conselho para dar”, lembra a professora Nilma Ferreira da Silva Moreira, sua nora.
Com todas essas credenciais, deixa saudade entre os seus e recordações inesquecíveis, que aos poucos vêm à tona nas conversas entre os que visitam, nesta terça-feira, 27, a Igreja Adventista do 7º Dia, onde o corpo está sendo velado e de onde sairá às 14 horas para o Cemitério Bom Jesus. Valeu Dona Zezé!