Duas semanas depois de um atirador matar 10 pessoas e deixar 3 feridos em um supermercado na cidade de Búffalo, no Estado de Nova York, nos EUA, outro tiroteio, nesta terça-feira, 24, na cidade de Uvalde, a 130 quilômetros de San Antonio, no Texas, numa escola de ensino fundamental, deixou um saldo de 19 crianças mortas, além de uma professora.
O país, que é referência de algumas decisões abraçadas no Brasil, já registrou 34 ataques em escolas apenas de 2021 para cá, segundo levantamento do jornal “The Washington Post”.
Tiroteios em massa tem se tornado comum nos Estados Unidos, especialmente em escolas, e o número de casos tem aumentado nos últimos anos, promovendo intensas discussões sobre o uso de armas. Em meio ao caos gerado, cresce movimentos organizados que reivindicam a revisão de leis e condenam o lobby das empresas de armas.
O caso desta terça-feira já é considerado como o mais mortal dos EUA desde o massacre na escola Sandy Hook, em Connecticut, que deixou 26 pessoas mortas – 20 crianças entre 6 e 7 anos e seis adultos – em 2012.
As crianças mortas são do 2º, 3º e 4º ano do colégio. A escola recebe alunos de 5 a 10 anos. O criminoso foi identificado pelas autoridades como Salvador Roma, de 18 anos.
