O índice de furtos - ação de subtração de algo de outra pessoa, sem que haja violência - continua alto em Castanheira. Como muitos não fazem o Boletim de Ocorrência, a sensação de tranquilidade é apenas sensação.
Alessandra Akai Mendes, 19, que o diga. Sua residência, na Cohab do Guadalupe, foi visitada duas vezes nos últimos dias, por sujeitos ativos desta ação.
“Primeiro foi meu tapete de amarelinha; fiquei triste, ainda com esperança de devolverem”, relata a jovem mulher, observando que o portão estava trancado. Ao invés disto, porém, um segundo tapete foi levado, nas primeiras horas desta quarta-feira, 15, nas mesmas circunstancias: tirado do varal de roupas.
O que para alguns pode não ter muito valor, representa um tempo de esforço, em trabalho. Existe também um reflexo emocional inevitável na ação, que é o cidadão sentir o peso de seu espaço violado, sem o mínimo respeito ao direito elementar de respeito a privacidade, de forma tão estúpida.
Alguém lembra que no caso de um tapete de amarelinha, dificilmente alguém não lembra do apego das crianças ao bem. Alessandra tem dois pequeninos: Sophia e Pedro. Mais do que todos, eles querem o tapete de volta. Difícil? Não! Se não é difícil perceber o que é subtraído de nosso quadrado, também não é perceber o que entra. No caso de furto, a dica é acionar o 190.
Quanto a Alessandra, de triste, num primeiro momento, agora ela está furiosa! Que os tapetes sejam devolvidos!