E a cidade de Sorriso teve um segundo destaque negativo repercutido nas redes sociais nesta semana. Depois de aparecer como a 6ª do país em violência contra pessoas, nas urbes com mais de 100 mil habitantes, teve referencia de letalidade também em relação as abelhas.
Distante 420 quilômetros da capital, a capital do agro foi epicentro de um extermínio de mais de 100 milhões de abelhas por conta do uso indevido do agrotóxico Fipronil, lançado por aviões agrícolas em uma Fazenda de algodão, no mês passado. O impacto aconteceu agora. "Foi um verdadeiro extermínio", diz Clacir Signorini, vice presidente da Associação de Apicultores e Meliponicultores do Vale do Teles Pires (Apis Vale).
O uso desse inseticida por via aérea é proibido e denúncia do estrago pela Associação dos Apicultores junto ao Instituto de Defesa Agropecuária (INDEA) resultou em rápida fiscalização em 22 propriedades. Em uma delas foram identificados os galões do produto vazio e resquícios do Fipronil na pista de aviação. O proprietário recebeu multa de R$ 225 mil e o processo foi encaminhado ao Ministério Público.
Inúmeras denúncias nos últimos anos tem sido feitas sobre a presença de bolsões de ar com veneno invadindo a cidade como resultado do uso de agrotóxicos. Estudos da Universidade Federal de Mato Grosso revelam alta incidência de câncer no município.
"É preciso urgentemente criar políticas de controle do uso de agrotóxico nessa região, porque nossas crianças estão adoecendo. O número de jovens com câncer têm aumentado na nossa cidade. E as autoridades têm que intensificar as fiscalizações", diz o engenheiro agrônomo e fiscal de defesa agropecuária e florestal Filipe Cavalcante Farias.
Inúmeras denúncias nos últimos anos tem sido feitas sobre a presença de bolsões de ar com veneno invadindo a cidade como resultado do uso de agrotóxicos. Estudos da Universidade Federal de Mato Grosso revelam alta incidência de câncer no município.
"É preciso urgentemente criar políticas de controle do uso de agrotóxico nessa região, porque nossas crianças estão adoecendo. O número de jovens com câncer têm aumentado na nossa cidade. E as autoridades têm que intensificar as fiscalizações", diz o engenheiro agrônomo e fiscal de defesa agropecuária e florestal Filipe Cavalcante Farias.