Sábado, você já sabe, é dia de bons descontos no Comercial Santos em frutas, verduras e carne. Como sempre é bom sabermos o que comemos, sempre destacamos, aqui, algum produto desta lista. O de hoje, tem uma história milenar e reveste-se de grande importância para a saúde. O texto é longo, mas vale a pena conferir. Ao final dele, destacamos o que está em promoção, hoje.
Um pouco sobre o pêssego
Pêssego, maçã, pera, cereja e ameixa: você sabe o que essas frutas têm em comum? Todas pertencem a mesma família, conhecida por Rosaceae. Nesse sentido, são árvores frutíferas bastante conhecidas e economicamente importantes para agricultura de diversos países.
Um pouco sobre o pêssego
Pêssego, maçã, pera, cereja e ameixa: você sabe o que essas frutas têm em comum? Todas pertencem a mesma família, conhecida por Rosaceae. Nesse sentido, são árvores frutíferas bastante conhecidas e economicamente importantes para agricultura de diversos países.
Hoje você irá descobrir um pouco mais sobre a história, cultivo e benefícios do pêssego. Além disso, irá aprender algumas dicas para armazenar e consumir essa deliciosa fruta. Confira abaixo!
Uma incrível descoberta sobre a origem do pêssego
Em 2015, pesquisadores chineses descobriram fósseis, quase que intactos e com semelhanças extraordinárias ao pêssego que conhecemos hoje. Esses resquícios arqueológicos, achados no sudoeste da China, datam da época do Plioceno, compreendido há cerca de 5 e 2 milhões de anos.
Nesse sentido, a descoberta sugere que o pêssego já foi um importante alimento para os animais, muito antes do aparecimento da nossa espécie. Ou seja, muito provavelmente, espécies de mamíferos frugívoros promoveram a seleção de frutos mais carnosos e de fácil comestibilidade. Assim, o pêssego ganhou muitas de suas características que tanto apreciamos nos dias de hoje.
Da China para o mundo
A descoberta dos fósseis de pêssego se soma a outras evidências que certificam a China como região de origem deste fruto. Também, existem registros de seu cultivo por povos chineses que datam de 8 mil anos.
Sendo assim, o pêssego foi difundido na Europa pela antiga Rota da Seda via antiga Pérsia, há pelo menos 2 mil anos. Inclusive, seu nome científico – Prunus persica – é uma referência ao largo cultivo do pessegueiro nesta região. Além disso, os romanos referiam-se ao pêssego como malus persicum, ou “maçã da Pérsia”.
A fruta, portanto, foi trazida para as Américas durante a colonização. Hoje, o pêssego é amplamente cultivado em zonas temperadas e subtropicais em todo o mundo, com uma produção global anual superior a 24 milhões de toneladas. Esse volume supera a produção de outras frutas, como mamão, morango, ameixas e peras.
Ademais, a China é responsável por 60% de toda a produção mundial. Itália, Grécia, Espanha e Turquia também são importantes produtoras de pêssego.
Vale ressaltar que, para os chineses, a produção de pêssego não é apenas uma questão comercial, mas também cultural. Seu cultivo representa longevidade, romance e doçura.
Um pouco sobre o pessegueiro
O pêssego é fruto do pessegueiro, árvore de pequeno porte. Ele pode atingir um pouco mais de 6 metros, no entanto, em pomares é comum encontrar plantas com no máximo 4 metros de altura. Sendo assim, o controle do tamanho permite maior facilidade de manejo e colheita.
O pêssego é fruto do pessegueiro, árvore de pequeno porte. Ele pode atingir um pouco mais de 6 metros, no entanto, em pomares é comum encontrar plantas com no máximo 4 metros de altura. Sendo assim, o controle do tamanho permite maior facilidade de manejo e colheita.
Dessa maneira, o pessegueiro possui um período de juvenilidade que varia de dois a quatro anos. Em outras palavras, isso significa que a produção de frutos tem início em até quatro anos. Esse é um período relativamente curto, quando comparado a outras árvores frutíferas. Um pé de laranja, por exemplo, pode levar até 7 anos para dar frutos, caso seja plantado a partir da semente.
No entanto, para florir e produzir frutos, algumas variedades do pessegueiro precisam adquirir até 1.000 horas de frio em 1 ano. Por isso a necessidade de se cultivar pêssego em regiões frias.
As flores do pessegueiro brotam na primavera e podem ser de cor branca, rosa, vermelha ou roxa, a depender da variedade. Além disso, é possível saber a cor do pêssego pela cor do interior da flor. Sendo assim, quando ela for de cor amarelo-esverdeada ou amarelo-clara, a cor da polpa da fruta será branca. No entanto, caso a cor interna da flor seja amarelo-escura ou alaranjada, a cor da polpa do pêssego será amarela.
Características do pêssego: saiba mais
A maioria dos pêssegos são de baixa durabilidade e devem ser conservados no seu refrigerador, dentro de embalagens plásticas limpas. Nesse sentido, outra dica é deixar para higienizar esse alimento apenas quando for consumi-lo. Assim você evita a umidade que pode acelerar o processo de deterioração do fruto.
Outra característica da fruta se refere a sua cor. A diferença na coloração da polpa do pêssego se dá pela presença dos carotenoides no pêssego de polpa amarela, sendo a β-criptoxantina o mais abundante. Vale lembrar que os carotenoides são importantes para a saúde humana, uma vez que são precursores de vitamina A.
O pêssego ainda pode variar quanto à quantidade de pelos na casca, que dão a textura aveludada, entre outras características. Dessa forma, existem mais de 100 variedades de pêssegos, que podem ser cultivados em diferentes lugares do mundo com as mais variadas combinações dessas características.
Quais benefícios do pêssego?
Quais benefícios do pêssego?
Os principais benefícios do pêssego são:
- Baixo valor calórico
- Elevado aporte de fibras
- Presença de carotenoides
O pêssego faz bem para o intestino?
Isoladamente não. Todavia, quando associado ao consumo de hortaliças e demais frutas da alimentação, o pêssego contribui para totalizar as 25g de fibras necessárias para o bom funcionamento intestinal.
Pode comer a casca do pêssego?
Nutricionalmente não há contraindicação. No entanto, é importante realizar a higienização de forma correta para retirar resíduos de insumos agrícolas e microrganismos.
O pêssego pode fazer mal?
O pêssego, assim como alho e cebola, apresenta em sua composição um tipo de carboidrato (poliol) que nosso organismo não é capaz de digerir. Portanto, quando fermentado por microrganismos do nosso intestino, pode vir a causar desconforto.
Todavia, é importante ressaltar que esse incômodo promovido por alho, cebola, pêssego e outros alimentos com poliois ocorre apenas em algumas pessoas.
Produção de pêssegos no Brasil
No Brasil, os pomares de pêssego podem ser encontrados na região Sul e Sudeste. Em 2019, foram produzidas 183 mil toneladas da fruta, sendo o estado do Rio Grande do Sul responsável por 60% da produção. Sendo assim, o estado de São Paulo, com 17% da produção, é o segundo maior produtor no país.
Dessa forma, o período de colheita é de setembro a janeiro, começando antes em São Paulo e terminando depois no Sul. Assim, a safra no Brasil coincide com a entressafra nos países que mais produzem pêssego, o que favorece a exportação da fruta brasileira. Em 2019, exportou-se mais de 870 mil quilos de pêssego brasileiro.